Prefeituras ignoram lei e não organizam "Portal da Transparência"

Prefeituras ignoram lei e não organizam "Portal da Transparência"

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<p>Os piauienses ganham mais um m&eacute;todo de fiscaliza&ccedil;&atilde;o do poder p&uacute;blico. A partir do dia 27 de maio os munic&iacute;pios que tenham entre 50 e 100 mil habitantes ter&atilde;o que implantar sites que disponibilizem as informa&ccedil;&otilde;es sobre a execu&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria e financeira de suas cidades.<br /> <br /> Apenas Floriano, Picos e Piripiri ter&atilde;o que implantar os sites da transpar&ecirc;ncia. Eles tem at&eacute; o ano de 2013 para se adequar a lei da Transpar&ecirc;ncia e assim criar o site com informa&ccedil;&otilde;es em tempo real. J&aacute; as cidades de Teresina e Parna&iacute;ba, que possuem mais de 100 mil habitantes, teriam que disponibilizar as informa&ccedil;&otilde;es na internet desde o in&iacute;cio do ano passado.<br /> <br /> &ldquo;At&eacute; agora nenhum munic&iacute;pio piauiense criou o site da transpar&ecirc;ncia. Vamos orientar e incentivar a cria&ccedil;&atilde;o dos sites. At&eacute; porque daqui a pouco os que n&atilde;o se adequarem a lei ser&atilde;o cobrados e punidos pelos &oacute;rg&atilde;os respons&aacute;veis&rdquo;, informou Francisco Mac&ecirc;do, presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Piauiense de Munic&iacute;pios (APPM).<br /> <br /> A lei complementar de <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp131.htm"><font color="#0000ff"><strong>n&ordm;131/2009</strong></font></a> assegura que estes sites disponibilizem dados de valores arrecadados e despesas realizadas diariamente dos munic&iacute;pios. Al&eacute;m de informar a popula&ccedil;&atilde;o, o ve&iacute;culo pode ser usado tamb&eacute;m como fonte de informa&ccedil;&otilde;es para os opositores monitorarem os gastos da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica.<br /> <br /> &ldquo;Geralmente os pequenos munic&iacute;pios possuem dois grupos pol&iacute;ticos disputando as elei&ccedil;&otilde;es e os sites servir&atilde;o de muni&ccedil;&atilde;o para os opositores, mas principalmente, eles servem para informar a popula&ccedil;&atilde;o dos gastos de seus gestores. A sociedade civil vai poder fiscalizar e assim participar mais ativamente da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica&rdquo;, salientou o cientista pol&iacute;tico, Cleber de Deus.</p>
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