UESPI de Picos é caso de Polícia, diz reitor
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<p>Durante audiência realizada no auditório do Campus Torquato Neto, da UESPI, nesta sexta-feira (06/05), o reitor da Universidade Estadual do Piauí, professor Carlos Alberto admitiu uma situação que há muito os estudantes que criaram o movimento SOS UESPI relatam: "O campus de Picos é um verdadeiro caso de Polícia". </p>
<p>No debate, os problemas que vêm sendo revelados pelo movimento grevista da instituição, que já faz protestos por todo o estado há pelo menos dois meses, foram colocados em discussão pelos deputados estaduais de oposição e da base aliada do governador Wilson Martins (PSB). No entanto, o Governo do Estado praticamente ignorou ao enviar apenas um representante da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz). </p>
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<p><a><img width="552" height="262" style="border: 0pt none;" alt="clique para ver a foto em tamanho real" src="http://www.jornalista292.com.br/noticias_fotos/uespi596000.jpg" /></a></p>
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<p>Revoltado, o movimento grevista já pensa em descartar que o Governo do Estado vá atender as suas reivindicações e pode decidir deflagrar pela greve, de vez, na próxima segunda-feira. Sobre o campus da UESPI de Picos, revelou-se que até o muro da instituição caiu e que os estudantes, sem qualquer estrutura, são obrigados a estudar em micro-núcleos, levando parte do seu material de estudo para outros locais e não na própria UESPI. </p>
<p>Dentre as reinvindicações dos alunos, estão a autonomia financeira da instituição, restaurante e residência universitária, biblioteca, além dos espaços para socialização dos alunos. </p>
<p>Segundo a professora Graça Ciriaco, ainda não houve uma contrapartida do governo quanto ao aumento salarial dos professores e o atendimento às solicitações do movimento "SOS UESPI", e isso é o que mais preocupa. Ela ainda fez duras críticas ao Secretário de Educação Átila Lira. "Como é possível colocar um dos maiores empresários do ensino privado como secretário de educação?", indagou a professora.</p>