Professores da Uespi decidem grevar por tempo indeterminado
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<p>Os professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) decidiram em assembleia na manhã desta segunda-feira (9) pela deflagração da greve por tempo indeterminado, por 33 votos a 9. A paralisação deve começar na próxima quinta-feira. Os docentes, que estiveram reunidos com o governador Wilson Martins no final do mês de março, dizem que ainda não foram atendidos em suas reivindicações e podem paralisar por tempo indeterminado.</p>
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<p align="justify">De acordo com Daniel Solon, diretor regional do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), o governo do Estado mantém uma postura intransigente. “A nossa pauta de reivindicações foi sequer respondida. Ainda não fomos atendidos em nada”, declara. Os professores se reúnem na praça do campus Torquato Neto, localizado no bairro Pirajá. Eles já realizaram paralisações de advertência nos últimos meses.</p>
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Entre as reivindicações estão o reajuste do salário para o professor 20h, que hoje é de R$ 1 mil, para R$ 2.200; concurso público para novos docentes; melhoria estrutural com mais salas de aula, laboratórios, bibliotecas; o pagamento das bolsas para os estudantes, que estão em atraso, entre outros pontos. <br />
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O reitor Carlos Alberto Pereira diz que já sabia da ameaça de greve durante a audiência pública na útlima sexta-feira quando, segundo ele, foram dados os esclarecimentos da gestão da universidade e o que está sendo feito para resolver os problemas.</p>
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<p align="justify">“Estamos aguardando. A presidente do sindicato (dos Docentes, Graça Ciríaco) já havia dito que iria esperar uma resposta do governo às suas reivindicações até este final de semana. O que está ao nosso alcance estamos fazendo. Até agora não recebemos nenhuma resposta oficial da negociação entre professores e governo. Estamos aguardando esta posição”, pontuou.</p>
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Segundo o reitor, o grande problema das universidade são os laboratórios que quando não possuem estrutura, estão sem equipamento. Ele calcula que são necessários R$ 200 milhões para reformar e atualizar todos os laboratórios necessários.</p>