Piauí perde recursos federais por falta de projetos
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<p>O vice-governador Moraes Souza Filho ouviu de um ministro em Brasília que não vem mais dinheiro federal para o Piauí por falta de projeto. No ultimo dia 23, ele reuniu na Federação das Indústrias do Piauí (Fiepi) representantes dos setores produtivos do Estado para expor a situação e discutir saídas. O primeiro passo se volta para o setor de exportação, com a criação das câmeras setoriais piauienses.<br />
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A iniciativa cria fóruns permanentes de discussões para analisar a burocracia, logística, transporte, tecnologia e todos os fatores que interferem na importação e exportação de produtos. Serão identificados os gargalos específicos que dificultam o desenvolvimento de cada atividade e o governo funcionará como indutor nesse processo de desenvolvimento.<br />
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Segundo o vice-governador, o Estado oferecerá um canal de articulação para a iniciativa privada expor suas necessidades referentes ao comércio exterior, a fim de viabilizar caminhos para o desenvolvimento econômico de Piauí. "Um dos principais pontos lembrados pelo governador Wilson Martins é o impulso ao desenvolvimento econômico piauiense", destacou.<br />
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Participaram da reunião os representantes da Associação Industrial do Piauí, Associação de Jovens Empresários, Sindicato dos Comerciários, Fecomércio, Fetag, ZPE de Parnaíba, Secretaria Estadual do Trabalho e Empreendedorismo, Coordenadoria de Comunicação e Secretaria Estadual da Fazenda.<br />
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No encontro, o presidente da Fercomércio, Valdeci Cavalcante, apontou a timidez do Piauí como um dos fatores prejudiciais ao desenvolvimento do Estado. Ele lembrou que o escritório do governo do Piauí em Brasília só serve para viabilizar emendas parlamentares junto ao Orçamento Geral da União.<br />
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"É muito pouco para o desenvolvimento do Estado", avalia Valdeci Cavalcante. Em tom de desabafo, o empresário revelou que os governos do Ceará, de Pernambuco e Bahia instalaram escritórios no Japão, Índia, China e Dubai. "Por que o Piauí não segue o mesmo caminho?", indagou o empresário, sugerindo que a representação governamental no exterior poderia auxiliar na promoção do intercâmbio comercial, facilitando compras e vendas no mercado que mais cresce no mundo.</p>
<p>Fonte: coluna Zózimo Tavares</p>
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