Rotary Clube de Picos promove debate sobre extensão da dengue no Piauí

Rotary Clube de Picos promove debate sobre extensão da dengue no Piauí

Palestra no rotary clube de Picos / José Maria Barros

<div align="justify"><!--[if gte mso 9]><xml> Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-style-parent:""; font-size:11.0pt;"Calibri","sans-serif"; mso-fareast-"Times New Roman"; mso-bidi-"Times New Roman";} </style> <![endif]--></div> <p align="justify"><strong>O</strong><span> Rotary Clube de Picos promoveu na noite da &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira, 31 de maio, em sua sede pr&oacute;pria localizada na rua S&atilde;o Sebasti&atilde;o, uma palestra seguida de debate sobre a extens&atilde;o da dengue no Piau&iacute;. O conferencista foi o m&eacute;dico infectologista Pedro Leopoldino Ferreira Filho, ex-reitor da Universidade Federal do Piau&iacute; e atual presidente da Funda&ccedil;&atilde;o Municipal de Sa&uacute;de de Teresina.</span>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify"><span>O evento contou com a participa&ccedil;&atilde;o de um bom n&uacute;mero de rotarianos, que ao final do debate participaram de um jantar de confraterniza&ccedil;&atilde;o na sede do pr&oacute;prio clube. Segundo J&uacute;lio Rodrigues, a iniciativa da palestra foi do pr&oacute;prio Rotary de Picos e todas as autoridades municipais e representantes dos v&aacute;rios segmentos sociais foram convidados.</span>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify"><span>Ao longo de sua palestra o m&eacute;dico Pedro Leoplodino discorreu um pouco sobre a dengue do ponto de vista de como ela retornou ao Brasil, como est&aacute; acontecendo no mundo inteiro, quais os pa&iacute;ses com incid&ecirc;ncia maior, alguns fatores considerados como os respons&aacute;veis e a necessidade de se entender que o problema n&atilde;o &eacute; uma responsabilidade exclusiva da &aacute;rea da sa&uacute;de.</span>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify"><span>&ldquo;Todos n&oacute;s cidad&atilde;os, coletivamente, comunitariamente, individualmente temos que participar efetivamente do combate, sob pena de n&atilde;o conseguirmos suplantar esse pequeno inimigo que temos que &eacute; mosquito&rdquo;, alertou o m&eacute;dico Pedro Leopoldino, ressaltando que n&atilde;o existe tratamento para a doen&ccedil;a, n&atilde;o h&aacute; vacina, pelo menos por enquanto, pois essa possibilidade &eacute; daqui uns quatro ou cinco anos.</span>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify"><span>Al&eacute;m do mais, destacou o m&eacute;dico Pedro Leopoldino em sua palestra para os rotarianos de Picos, n&atilde;o existe tratamento para o v&iacute;rus e a doen&ccedil;a tem uma consequ&ecirc;ncia social e econ&ocirc;mica muito grande, pois ela afasta o&nbsp;indiv&iacute;duo da fam&iacute;lia e do trabalho, gerando um preju&iacute;zo enorme para o pa&iacute;s pelo n&uacute;mero alto de casos que ocorrem.</span></p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify"><span>Sobre o combate &agrave; doen&ccedil;a, ele disse que a &aacute;rea da sa&uacute;de tem feito a sua parte, por&eacute;m, o grande problema &eacute; convencer a popula&ccedil;&atilde;o de que &eacute; part&iacute;cipe e sem ela n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel o combate com efici&ecirc;ncia. &ldquo;H&aacute; toda uma quest&atilde;o educacional, comportamental, com mudan&ccedil;as sociais e habitacionais e tudo isso tem influenciado na dissemina&ccedil;&atilde;o da dengue&rdquo;, explicou.</span></p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p><strong>Sub-notifica&ccedil;&atilde;o</strong></p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p><strong><span>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; </span></strong></p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify"><span>Comentando a diferen&ccedil;a entre os n&uacute;meros de casos de dengue em Picos notificados pela secretaria estadual de Sa&uacute;de em rela&ccedil;&atilde;o aos&nbsp;n&uacute;meros divulgados pela secretaria municipal de Sa&uacute;de que &eacute; bem menor, Pedro Leopoldino admitiu que em muitas cidades do Piau&iacute; a sub-notifica&ccedil;&atilde;o &eacute; grande e, para ele, isso &eacute; um problema, porque um dos fatores para se combater a doen&ccedil;a &eacute; a Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica, cujo trabalho &eacute; feito exatamente atrav&eacute;s das notifica&ccedil;&otilde;es.</span></p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p><span>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; </span></p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify"><span>&ldquo;Ent&atilde;o, quando voc&ecirc; notifica mais facilita muito o trabalho da Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica, que manda t&eacute;cnicos para os locais onde est&atilde;o acontecendo mais casos, &nbsp;descobre quais os motivos para essa incid&ecirc;ncia maior e, a partir da&iacute; adota-se as medidas saneadoras no sentido de se evitar que a coisa prospere ali&rsquo;, ensinou.</span></p>
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