PCdoB quer quintuplicar candidatos a prefeito nas eleições em 2012

PCdoB quer quintuplicar candidatos a prefeito nas eleições em 2012

Dep. Osmar Jr. / ...

<p align="justify">O PCdoB quer deixar de ser perif&eacute;rico para atuar como protagonista nas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas. Nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es, a legenda que passou 60 de seus 89 anos na clandestinidade quer quintuplicar o n&uacute;mero de candidatos a prefeito. Se eram aproximadamente 200 nas elei&ccedil;&otilde;es de 2008, v&atilde;o ser mais de mil candidatos no ano que vem, informa o deputado Osmar J&uacute;nior, l&iacute;der do PCdoB na C&acirc;mara e ex-vice-governador do Piau&iacute;.</p> <div align="justify">&ldquo;A prioridade &eacute; lan&ccedil;ar candidatos ao Executivo tanto quanto ao Parlamento, e a prioridade &eacute; lan&ccedil;ar em chapa pr&oacute;pria&rdquo;, disse ele ao Congresso em Foco, em meio ao semin&aacute;rio do PCdoB, encerrado na noite de s&aacute;bado (18) para discutir um novo modelo de desenvolvimento para o pa&iacute;s.<br /> <br /> As estrelas da legenda s&atilde;o o vereador e cantor Netinho de Paula, pr&eacute;-candidato &agrave; prefeitura de S&atilde;o Paulo; o novo presidente da Embratur, Fl&aacute;vio Dino, em S&atilde;o Lu&iacute;s (MA); o senador In&aacute;cio Arruda, em Fortaleza (CE); a deputada Alice Portugal, em Salvador (BA), e a deputada J&ocirc; Moraes, em Belo Horizonte (MG).</div> <p align="justify">O partido quer aproveitar a vitrine do Minist&eacute;rio do Esporte, que comanda desde 2003, atualmente com Orlando Silva, e a proximidade da Copa do Mundo, maior evento esportivo do planeta, para ganhar relev&acirc;ncia na pol&iacute;tica nacional. O semin&aacute;rio do PCdoB serviu para avaliar as experi&ecirc;ncias da sigla no Executivo e analisar como potencializar as boas pr&aacute;ticas no futuro, explica o deputado Osmar J&uacute;nior.</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p><strong>Vidra&ccedil;a </strong></p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">O l&iacute;der do PCdoB diz que o partido n&atilde;o teme passar de pedra &agrave; vidra&ccedil;a ao buscar mais a&ccedil;&atilde;o no Executivo e ao tratar do esporte, tema que rendeu e ainda rende esc&acirc;ndalos e pol&ecirc;micas. O principal programa do Minist&eacute;rio do Esporte, o Segundo Tempo, foi investigado pela Opera&ccedil;&atilde;o Shaolin da Pol&iacute;cia Federal por desvio de dinheiro p&uacute;blico; os Jogos Pan-americanos do Rio em 2007 custaram &agrave; Uni&atilde;o mais que o triplo do previsto; recentemente, &oacute;rg&atilde;os t&eacute;cnicos e a oposi&ccedil;&atilde;o questionaram o efeito que um novo regime de licita&ccedil;&otilde;es para a Copa pode trazer em superfaturamentos e sobrepre&ccedil;os.<br /> <br /> Osmar J&uacute;nior diz que &eacute; natural o desgaste de quem sai do Parlamento e vai paraao Executivo, mas diz que o partido est&aacute; preparado para a mudan&ccedil;a. &ldquo;Ele deixa de ser tratado como o bonzinho, aquele que est&aacute; sempre na defesa do bem&rdquo;, admite o l&iacute;der, ao se referir &agrave;s a&ccedil;&otilde;es de deputados e senadores. Entretanto, defende a a&ccedil;&atilde;o do PCdoB na condu&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio do Esporte: diz que os desvios no Segundo Tempo foram pontuais e corrigidos; diz que, no geral, o Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) considerou bons os resultados alcan&ccedil;ados pelo programa; e afirma que os gastos extras no Pan se deveram &agrave; falta de clareza nos compromissos que seriam assumidos pela prefeitura do Rio de Janeiro.<br /> <br /> <br /> <br /> <em>Fonte: Congresso em Foco</em></p> <div align="justify">&nbsp;</div>
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