Fiscais ambientais tentam impedir manifestação de professores em Picos

Fiscais ambientais tentam impedir manifestação de professores em Picos

Professor João Batista denuncia ação dos fiscais ambientais. / Foto : José Maria

<div><strong>F</strong>iscais da Secretaria do Meio Ambiente de Picos tentaram na manh&atilde; desta quarta-feira, 21, impedir uma manifesta&ccedil;&atilde;o pac&iacute;fica dos professores da rede municipal de ensino, que est&atilde;o em greve desde a &uacute;ltima segunda-feira, 19 de setembro, cobrando implanta&ccedil;&atilde;o do Plano de Cargos e Carreira, reajuste salarial de 50% e melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho.</div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div>Como estrat&eacute;gia do movimento grevista, os professores decidiram promover na manh&atilde; desta quarta-feira, 21, uma manifesta&ccedil;&atilde;o de protesto na Pra&ccedil;a F&eacute;lix Pacheco, centro da cidade, quando foram surpreendidos por tr&ecirc;s fiscais da Secretaria do Meio Ambiente comunicando que durante o ato n&atilde;o poderia ser utilizado carro de som e, caso insistissem, eles acionariam a Pol&iacute;cia para fazer a apreens&atilde;o do ve&iacute;culo.</div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div>O motorista do carro de som disse que ainda tentou argumentar com o fiscal que liderava o grupo, identificado como Evanilson Silva, por&eacute;m, o mesmo foi enf&aacute;tico e reafirmou o que havia dito anteriormente, que caso insistissem o ve&iacute;culo seria apreendido pela Pol&iacute;cia Militar. Nesse momento foi iniciado um princ&iacute;pio de discuss&atilde;o e com a chegada da imprensa os fiscais resolveram retirar-se do local.</div> <div>&nbsp;</div> <div><strong>Discuss&atilde;o</strong></div> <div>&nbsp;</div> <div>Segundo o professor Jo&atilde;o Batista, o motivo da secretaria do meio ambiente fazer isso &eacute; uma hipocrisia declarada, pois, segundo ele, o Rio Guaribas est&aacute; morto e n&atilde;o tem uma fiscaliza&ccedil;&atilde;o ambiental para chegar l&aacute;. &ldquo;As pessoas fazem o que querem e n&atilde;o acontece nada. Est&atilde;o acabando com o leito do rio, com as matas ciliares que quase n&atilde;o existem mais. Onde est&aacute; o secret&aacute;rio do meio ambiente, onde est&aacute; &agrave; parceria do meio ambiente com a educa&ccedil;&atilde;o para resolver esse caso?&rdquo;, indaga.</div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div>O secret&aacute;rio geral do Sindserm Gl&aacute;uber Silva disse que a forma como os fiscais ambientais queriam retirar o carro de som &eacute; ilegal, por isso n&atilde;o aceitaram e informaram que se n&atilde;o fosse um carro, seria instalada uma estrutura m&oacute;vel e a manifesta&ccedil;&atilde;o aconteceria do mesmo jeito.</div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div>&ldquo;Acredito que a decis&atilde;o partiu da Procuradoria Geral do Munic&iacute;pio, que deve ter instigado os fiscais ambientais a tentarem apreender o carro de som. Esperamos que n&atilde;o aconte&ccedil;am mais essas repres&aacute;lias, essas tentativas de abafar o movimento, que &eacute; legal e leg&iacute;timo&rdquo;, enfatizou o sindicalista<span style="font-size: 14pt">.</span></div>
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