Professores picoenses denunciam represálias da Secretaria Municipal da Educação
Comando de greve diz que professores estão sendo perseguidos. / Foto: José Maria.
<div><strong>O</strong>s professores da rede municipal de ensino de Picos, que desde a manhã de ontem, 19 de setembro, estão em greve por tempo indeterminado, denunciaram na manhã desta terça-feira, 20, que estão sofrendo todo tipo de represália por parte dos gestores, que se negam a negociar com a categoria.</div>
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<div>O secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), advogado Gláuber John Silva, disse que a secretária da Educação colocou carro de som nas ruas convocando os alunos para comparecer às escolas, na tentativa de enganar os pais de que tudo está funcionando normalmente, o que, segundo ele, não é verdade.</div>
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<div>“Para tentar esvaziar a greve, colocaram diretor de escola para dar aula, o que é ilegal; botaram merendeiras, vigias e zeladoras em sala de aula para segurar os alunos, impedindo que eles retornem para suas casas. Colocaram alunos em sala de informática e no pátio para brincar para que os pais não saibam que a educação está em greve”, denunciou.</div>
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<div>O sindicalista denunciou ainda as pressões sofridas pelos professores que estão em estágio probatório. “Percebemos também diretores de escolas alterando a voz, batendo na mesa, fechando a porta na cara dos grevistas. Atitudes anti-democráticas que partem da secretaria municipal da Educação, que, inclusive, fez uma reunião quinta-feira passada, 15 de setembro, no auditório da OAB, para mandar os diretores ameaçar os professores”, lembrou.</div>
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<div><strong>Avaliação</strong></div>
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<div>Já a professora Maria Elsilane de Moura, do comando de greve, avaliou o movimento como positivo e destacou que a cada momento que passa surgem novas adesões, embora as pressões por parte dos gestores sejam as piores possíveis.</div>
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<div>“Estamos visitando as escolas e a realidade que vimos é muito triste. Um gestor que está pressionando os professores que lutam por direitos legítimos. Percebemos que muitos servidores apóiam o movimento, querem aderir à greve, mas não o fazem com medo de represálias e assombrados com as ameaças que estão sofrendo”, frisou.</div>
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<div>Dentre as represálias mais freqüentes, Maria Elsilane citou as ameaças de retirar o professor do Parfor (Plano Nacional de Formação de Professores), que é um direito dele; redução de carga horária e mudança do local de trabalho. “Os professores que se encontram em sala de aula não estão por vontade própria, mas por medo”, afirmou.</div>
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<div>De acordo com Elsilane Moura, nas escolas visitadas pelo comando de greve a situação é totalmente diferente do que a secretaria da Educação tenta passar para a opinião pública. Segundo ela, muitos alunos comparecem às escolas, mas não assistem aulas pela ausência dos professores estão que em greve.</div>
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<div> “Tem diretores, secretárias, vigias, zeladoras e merendeiras que estão nas salas de aula prendendo os alunos das 7 às 11 horas e das 13 às 17 horas para enganar os pais. Na minha turma, no colégio do bairro Morada do Sol, os alunos estão na sala de informática sentados esperando o horário terminar para irem embora. Portanto, o aviso da Educação de que as escolas estão funcionando normalmente é mentira, uma farsa”, garante Elsilane.</div>
arnaldo
Portado em 23/09/2011 às 08:18:16
Que doutor sindicalista político? greve eleitoreira, mistura de sindicato com mudapicos. isso é uma vergonha. VAMOS TRABALHAR.