Bancários de Picos aderem à greve e pedem apoio da população
Bancários se mobilizam em frente às agências. / Foto: José Maria Barros
<div><strong>O</strong>s funcionários do Banco do Brasil, agências Centro e São Benedito, da Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Itaú, em Picos, aderiram à greve nacional da categoria que foi deflagrada na última terça-feira, 27 de setembro.</div>
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<div>Segundo o delegado regional do Sindicato dos Bancários Antonio Libório Leal, a pauta de reivindicações da categoria é extensa, dentre as quais ele destaca reajuste salarial, cumprimento da jornada de seis horas, participação nos lucros e resultados dos bancos, fim das metas consideradas abusivas e mais segurança nas agências.</div>
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<div>Sobre a adesão ao movimento, ele considera como muito boa. “Em termos de Brasil quase 8 mil agências estão paradas. No Piauí a adesão é de 80% e na regional de Picos estamos com 90%, pois, apenas os colegas das agências de Paulistana e de Pio IX ainda não estão engajados com o movimento”, informou.</div>
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<div>Em Picos aderiram à greve da categoria os funcionários do Banco do Brasil agência Centro e São Benedito, da Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e parte do Itaú. Para Libório, isso significa que todos estão convictos da necessidade de reivindicar seus direitos.</div>
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<div>A greve por tempo indeterminado foi decretada na última terça-feira, 27 de setembro, e desde então os bancários de Picos estão mobilizados e, todos os dias promovem manifestações em frente às agências com o intuito de fortalecer o movimento e também pedir a compreensão da comunidade, que reclama dos transtornos causados.</div>
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<div>Já o diretor sindical da agência Centro do Banco do Brasil, em Picos, Lucílio Marcos, disse que o motivou a paralisação foi à intransigência dos banqueiros que teimam em não atender as reivindicações da categoria. ‘Nos ofereceram menos de 1% acima da inflação e não sentaram para negociar. Só entramos em greve em último caso, pois é o único meio que temos para lutar contra os patrões”, ressaltou.</div>
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<div>Segundo Lucílio, o básico que estão reivindicando é o piso salarial do Disse, que é de pouco mais de 2 mil reais e o reajuste salarial de 12,8%, que significa apenas 5% acima da inflação. “Os banqueiros ofereceram menos de 1%, porque a inflação está em 7,8%. Então, a categoria rejeitou por entender não está pedindo muito diante dos lucros exorbitantes que os bancos estão tendo, graças aos funcionários e os clientes”, explicou.</div>