Câmara de Picos engaveta projeto que regulamenta o serviço de táxi
Sessão em que o projeto foi engavetado. / Foto: José Maria
<div><strong>P</strong>or determinação do seu presidente, vereador Iata Anderson Rodrigues de Alencar Coelho (PSB), a Câmara Municipal de Picos engavetou projeto de lei de autoria do poder executivo que regulamenta o serviço de táxis no município. A medida causou enormes prejuízos para a população.</div>
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<div>O projeto de lei foi enviado à Câmara pelo prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), no dia 21 de julho deste ano, e chegou a ser colocado para votação na sessão do dia 18 de agosto, porém, foi retirado de pauta por sugestão do presidente da casa Iata Anderson, depois que o colega José Rinaldo Cabral Pereira Filho, o Rinaldinho (PSB), foi procurado por um grupo de taxistas contrários a proposta.</div>
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<div>Na sessão seguinte, dia 25 de agosto, o projeto foi colocado novamente para apreciação dos vereadores, mas, retirado de pauta mais uma vez com a justificativa de que o vereador Rinaldinho iria se reunir com os taxistas para conversar sobre possíveis mudanças que poderiam ser feitas no texto durante a votação.</div>
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<div>Segundo alguns taxistas que fazem ponto na praça Félix Pacheco, a reunião deles com o vereador Rinaldinho nunca aconteceu e o projeto acabou sendo engavetado pelo presidente da Câmara Municipal de Picos, Iata Anderson, que nunca mais tocou no assunto.</div>
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<div>Na época em que o projeto foi enviado à Câmara, o superintendente do Departamento Municipal de Transportes Públicos (DMT), Alan Kardette, disse que a proposta tinha por objetivo popularizar o serviço de táxis em Picos e beneficiar a comunidade, pois, com a implantação do taxímetro os clientes passariam a saber o valor real da “corrida” , evitando exploração no preço.</div>
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<div><strong>O projeto</strong></div>
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<div>De acordo com o projeto enviado à Câmara, os serviços de táxis em Picos serão administrados pelo Departamento Municipal de Transportes Públicos regendo-se pelas disposições do Código Nacional de Trânsito e por Normas Complementares. Será explorado em caráter contínuo e permanente, sob o Regime de Permissão.</div>
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<p>Uma emenda do vereador Francisco de Assis Pio da Silva (Titico), do PP, torna obrigatório o uso do taxímetro para cobrança da tarifa. Já o vereador Diógenes Nunes Medeiros (PPS) defende a padronização dos veículos utilizados no transporte de passageiros.</p>