Fórum de formação reúne professores em Picos e debate direitos trabalhistas
Fórum debate direitos trabalhistas. / Foto: Jornal de Picos
<div><strong>C</strong>omo parte das atividades inerentes a paralisação nacional da Educação, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), promove nesta quinta-feira, 15 de março, I Fórum de Formação dos Direitos Trabalhistas.</div>
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<div>Os debates temáticos foram abertos às 9h30 no auditório da Escola Normal e Oficial de Picos pelo presidente do Sindserm, advogado Gláuber Silva, e prosseguem até as 15h, quando os professores sairão em caminhada para acompanharem a sessão ordinária de hoje.</div>
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<div>Na Câmara Municipal de Picos, os professores irão cobrar dos parlamentares uma posição clara e objetiva a respeito da não sanção por parte do prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), do Plano de Cargos, Carreira e Salários da Educação.</div>
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<div>Além dos líderes do sindicato e dos professores, o Fórum de Formação contou com a participação de representantes do Sindserm de Teresina, da Central Única de Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que vieram a Picos dar apoio ao movimento e participar das discussões.</div>
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<div><strong>Adesão</strong></div>
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<div>Ao fazer a abertura do fórum, Glauber Silva destacou os principais motivos dos professores picoenses terem aderido à greve nacional da Educação. “Aprovaram o plano de carreira da categoria, mas até o momento nem o prefeito e nem o presidente da Câmara sancionaram o projeto”, lamentou.</div>
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<div>Os professores também cobram o pagamento do abono salarial, que, segundo Gláuber Silva, em Picos não foi pago nem em 2009, 2010 e nem em 2011. “Em vários municípios da região o abono foi pago, mas aqui sequer foi feita a prestação de contas dos recursos recebidos”, denunciou o presidente do Sindserm.</div>
<div>Ele ainda denunciou as perseguições importas ao Sindserm e aos líderes sindicais, alguns, inclusiva, tiveram os salários cortados ou receberam com descontos.</div>
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<div>“A lei da licença sindical foi aprovada na Câmara e durante dois anos eles pagaram meu salário normalmente. Agora, como o sindicato cresceu, passou de 180 filiados para quase mil filiados, cancelaram minha licença e de outros membros da diretoria sem alegar qualquer motivo, ou seja, apenas por perseguição”, declarou Gláuber.</div>