Professores da rede estadual promovem nova manifestação de protesto em Picos

Professores da rede estadual promovem nova manifestação de protesto em Picos

Manifestantes percorrem as principais ruas da cidade. / Foto: Jornal de Picos

<div><strong>C</strong>om o objetivo de fortalecer o movimento deflagrado no dia 27 de fevereiro e mostrar &agrave; comunidade em geral o porqu&ecirc; da greve e da sua continuidade, os professores da rede estadual p&uacute;blica de ensino sa&iacute;ram &agrave;s ruas de Picos na manh&atilde; desta sexta-feira, 30, em mais um protesto contra a pol&iacute;tica salarial do Governo, que se nega a pagar o piso da categoria.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Com faixas, cartazes e apoio de carro de som, os manifestantes se concentraram &agrave; partir das 8 horas da manh&atilde; em frente a Igrejinha do Sagrado Cora&ccedil;&atilde;o de Jesus, onde promoveram um &ldquo;panfleta&ccedil;o&rdquo;. Em seguida, sa&iacute;ram em caminhada pelas ruas da cidade, fizeram parada estrat&eacute;gia na pra&ccedil;a F&eacute;lix Pacheco e foram at&eacute; a 9&ordf; Ger&ecirc;ncia Regional da Educa&ccedil;&atilde;o, onde o protesto foi encerrado.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Na manifesta&ccedil;&atilde;o desta sexta-feira os professores receberam o apoio de alunos de escolas p&uacute;blicas, que tamb&eacute;m foram &agrave;s ruas protestar contra a falta de sensibilidade do governador Wilson Martins (PSB), que continua irredut&iacute;vel em rela&ccedil;&atilde;o ao pagamento do piso nacional da categoria, determinado por lei federal.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;Estamos nas ruas hoje para mostrar que a luta continua forte aqui na regi&atilde;o de Picos. N&oacute;s somos resistentes e n&atilde;o aceitamos a pol&iacute;tica imoral do governador Wilson Martins de acabar com a carreira do professor&rdquo;, alertou a presidente do Sinte regional, Giselle Dantas.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Durante &ldquo;o panfleta&ccedil;o&rdquo;, os professores entregaram uma carta informativa aos alunos, pais de alunos e a comunidade em geral esclarecendo as raz&otilde;es pelas quais a greve da educa&ccedil;&atilde;o continua.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;At&eacute; o momento, o governo tem se recusado a cumprir o Piso Salarial Nacional e na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira apresentou a proposta imoral de reajuste de 22% apenas para os professores que n&atilde;o possuem curso superior. Dessa forma, o governo desvaloriza a forma&ccedil;&atilde;o do professor e na pr&aacute;tica, nivela o sal&aacute;rio da categoria de n&iacute;vel superior com de n&iacute;vel m&eacute;dio&rdquo;, lembra a carta.</div> <div><strong>&nbsp;</strong></div> <div><strong>Avalia&ccedil;&atilde;o</strong></div> <div><strong>&nbsp;</strong></div> <div>Giselle Dantas avaliou o movimento como positivo e disse que a categoria est&aacute; unida e com o mesmo prop&oacute;sito, de somente retornar &agrave; sala de aula quando as reivindica&ccedil;&otilde;es foram atendidas. &ldquo;Estamos em greve pelo piso salarial nacional, valoriza&ccedil;&atilde;o da qualifica&ccedil;&atilde;o do professor e uma educa&ccedil;&atilde;o de qualidade&rdquo;, resumiu.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Segundo a sindicalista, a greve em Picos atingiu praticamente todas as escolas estaduais. Apenas uma unidade, localizada no bairro Aroeiras do Matadouro, n&atilde;o aderiu ao movimento, as demais n&atilde;o iniciaram sequer o ano letivo.</div> <div>&nbsp;</div> <p>Na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira, 3 de abril, os professores realizar&atilde;o nova assembleia, a partir das 9 horas da manh&atilde; na sede do Sinte Regional de Picos, para avaliar o movimento e tomar novas delibera&ccedil;&otilde;es.</p>
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