Professores estão em greve dese o dia 27 de fevereiro. / Foto: Reprodução
<div>A greve dos professores da rede estadual de ensino completa quarenta e dois dias e a categoria decidiu seguir com a paralisação por tempo indeterminado. A classe afirma que só começará a pensar em voltar para a sala de aula quando o governo apresentar uma proposta satisfatória, que abranja todas as categorias.</div>
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<div>Os docentes se reuniram na manhã desta terça-feira (10) no pátio da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) para a realização de mais uma assembleia geral onde o sindicato apresentou a situação do movimento, as principais pautas e a negociação com o governo.</div>
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<div>A presidente do Sindicato dos trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (Sinte), Odeni Silva, expôs para os demais professores três pontos que foram apresentados para o governo em negociação. No entanto, ela afirma que o estado no não está dando a devida atenção para eles.</div>
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<div>“As nossas principais pautas são, a regência, o retroativo e o percentual. Só que governo do estado não está negociando com a dedicação necessária nenhum destes. Demoraram um tempão para começar a conversar com a gente e o que nos apresentaram não foi satisfatório. Só nos mostram propostas sem o mínimo cabimento forçando assim a continuidade da greve.” afirmou a presidente.</div>
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<div>Sobre a regência, Odeni contou que o estado quer incluí-la dentro do vencimento de R$1.187 para que atinja o piso de R$1451. Acerca do retroativo, o Sinte afirma que a proposta apresentada pelo estado só atinge as classes A e B. E sobre o percentual, o sindicato diz que a proposta do estado aponta um reajuste de 6% para os professores de nível superior e de 22% para os que da classe A, que são a minoria.</div>
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<div>“Queremos um reajuste linear de 22% como manda a lei, ou que pelo menos seja apresentada uma proposta de mais de 15% para todas as categorias. Os professores devem ser contemplados como um todo, o que não aceitamos é a injustiça por parto do governo” acrescentou Odeni.</div>
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<div>Durante a assembleia o sindicato declarou que o Ministério da Educação já enviou, para o mês de abril, cerca de R$14 milhões para o pagamento dos professores, já com o reajuste de 22%. Por outro lado, o governo nega que este repasse tenha sido feito e reafirmou que o estado não possui condições de pagaram um reajuste maior do que os 6% já apresentado para a categoria em reunião.</div>
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<div>Os professores esperam apoio dos deputados estaduais para que apóiem a luta e aprovem um piso em torno de 15 %. Os parlamentares já teriam apresentando esta proposta ao governo que prometeu analisá-la.</div>
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O mais interessante nisso tudo, é que o estado Piauí não pode pagar o piso salarial do professor, mas pode bancar verba indenizatória dos deputados estaduais de R$ 80 mil reais, (maior do que a do senado) como vimos na reportagem do Fantástico Domingo passado 08/04. Além do Piauí, aparece o Amapá (onde houve manifestação dos jovens na segunda-feira) e o Maranhão, (que com a reportagem, decidiu na diminuir o valor). Agora pergunto, e nós do Piauí, não vamos nem mesmo divulgar essa vergonha!!!
Quem sempre teve coragem e não foi fraco jamais, vamos permanecer em greve, e os que não entraram de greve como é o caso de uma escola do estadoo em Picos, só lamento pela fraqueza e comodismo e apadrinhamento político. Que ódio!
Diante de tal situação, a escola que se acovarda e que não greva, que não adere á greve, deveria não receber os benefícios e resultados obtidos pelo Sinte e pelos que estão grevando, pelos que estão lutando na greve.
E também o que é pior: o governo não paga aos médicos e dentistas de Picos através do IAPEP, e a gente fica sem atendimento, e os descontos no contra-cheque dos professores vêm altíssimos. Vamos grevar até esse governo nos pagar!
Todas as escolas públicas estaduais de Picos, sem exceção, deverão continuar de greve! É triste a gente saber que infelizmente existe uma ou duas escolas aqui em Picos que não grevaram, não aderiram à greve. Que coisa absurda!!
Duarte
Portado em 12/04/2012 às 11:31:06
Acho horível ter uma escola em Picos que não grevou. Vergonha feia.