Greve dos profesores da Uespi não atinge Campus Picos

Greve dos profesores da Uespi não atinge Campus Picos

Aulas em Picos estão sendo ministradas normalmente. / Foto: Jornal de Picos

<div><strong>C</strong>ontrariando orienta&ccedil;&atilde;o do comando de greve, os professores da Universidade Estadual do Piau&iacute; (Uespi), Campus Professor Barros Ara&uacute;jo, em Picos, n&atilde;o aderiram &agrave; greve da categoria deflagrada na &uacute;ltima segunda-feira, 28 de maio, por tempo indeterminado. A decis&atilde;o tem o apoio dos estudantes.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Apesar do movimento grevista, as aulas no Campus de Picos est&atilde;o funcionando normalmente e, segundo informa&ccedil;&otilde;es obtidas pela reportagem do JP on line,, a possibilidade de paralisar as atividades sequer foi discutida pelos coordenadores de cursos e docentes que atuam no campi local, que conta aproximadamente com 1.800 alunos divididos em doze cursos.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Atualmente a Uespi possui cerca de 1.400 docentes, sendo 800 efetivos e a categoria reivindica reajuste salarial e melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho, ao tempo em que denuncia a falta de negocia&ccedil;&atilde;o por parte do governo do estado.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Em carta aberta &agrave; comunidade acad&ecirc;mica, o comando de greve denuncia a situa&ccedil;&atilde;o de precariedade e sucatemento das condi&ccedil;&otilde;es de trabalho e estudos da institui&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m dos baixos sal&aacute;rios pagos aos servidores.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;&Eacute; vergonhoso um docente especialista 20h com sal&aacute;rio inicial de R$ 1.071,00 &ndash; sal&aacute;rio inferior ao piso dos docentes da rede b&aacute;sica de ensino. N&atilde;o aceitamos tal situa&ccedil;&atilde;o. &Eacute; hora de lutarmos juntos, docentes, servidores, t&eacute;cnicos-administrativos e estudantes em defesa de nossa universidade&rdquo;, convoca o comando de greve.</div> <div>&nbsp;</div> <div><strong>Campus de Picos</strong></div> <div>&nbsp;</div> <div>Faltando professores em v&aacute;rias disciplinas nos diversos cursos, o ano letivo na Uespi teve in&iacute;cio no dia 19 de mar&ccedil;o, mas, como a reforma do pr&eacute;dio da institui&ccedil;&atilde;o localizado no bairro Junco est&aacute; paralisada desde 2009, as aulas est&atilde;o sendo ministradas em tr&ecirc;s locais diferentes. Apenas na segunda quinzena desse m&ecirc;s &eacute; que os professores aprovados no &uacute;ltimo concurso come&ccedil;aram as suas atividades e est&atilde;o correndo contra o tempo para dar todo o conte&uacute;do at&eacute; o dia 25 de julho, &uacute;ltimo prazo para encerrar o primeiro semestre.</div> <div>&nbsp;</div> <p>Cursos como Agronomia, Direito, Biologia, Administra&ccedil;&atilde;o e Enfermagem funcionam na parte do pr&eacute;dio da Uespi que n&atilde;o foi atingida pela reforma. Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica, Comunica&ccedil;&atilde;o Social, Normal Superior e Pedagogia est&atilde;o na unidade estadual Marcos Parente, enquanto as aulas de Letras/Portugu&ecirc;s e Ci&ecirc;ncias Cont&aacute;beis est&atilde;o sendo ministradas na unidade escolar Desembargador Vidal de Freitas.</p>
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