Gil para obra no bairro Paroquial e comunidade protesta

Gil para obra  no bairro Paroquial e comunidade protesta

Obra foi abandonada logo após passar as eleições. / Foto: Jornal de Picos

<div><strong>U</strong>m dia ap&oacute;s o resultado das elei&ccedil;&otilde;es e a derrota da sua candidata, o prefeito de Picos Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), determinou a paralisa&ccedil;&atilde;o da obra de constru&ccedil;&atilde;o de um pared&atilde;o na rua Bahia I, no bairro Paroquial, que beneficiaria dezenas de moradores pobres que vivem em &aacute;reas de risco.</div> <div>&nbsp;</div> <div>A obra era uma promessa do vereador governista Antonio Afonso Santos Guimar&atilde;es (PP) e foi iniciada dois meses antes das elei&ccedil;&otilde;es municipais. No entanto, no dia seguinte ap&oacute;s o pleito e constatada a derrota da candidata do prefeito nas urnas do bairro Paroquial, o servi&ccedil;o foi suspenso.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Segundo Antonio Jota, morador da rua Bahia I, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; preocupante, pois, al&eacute;m de n&atilde;o concluir o servi&ccedil;o, a prefeitura ainda deixou restos de aterro espalhados pela via p&uacute;blica, o que poder&aacute; causar a inunda&ccedil;&atilde;o das casas quando chover.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Os moradores dizem que o pared&atilde;o deveria se prolongar at&eacute; a esquina da rua Jo&atilde;o XXIII, por&eacute;m, no dia seguinte &agrave;s elei&ccedil;&otilde;es o servi&ccedil;o foi paralisado. &ldquo;Levaram todas as ferramentas. Carrinho de m&atilde;o, p&aacute;, picareta e o resto do material como pedra, seixo, cimento, areia&rdquo;. E j&aacute; que n&atilde;o v&atilde;o mais fazer a obra, poderiam pelo menos retirar o aterro&rdquo; &ndash; apelou Antonio Jota.</div> <div>&nbsp;</div> <div>O aposentado Francisco Jos&eacute; Elias &eacute; morador da rua Bahia II h&aacute; 34 anos e ficou indignado com a decis&atilde;o do prefeito Gil Paraibano em mandar paralisar a constru&ccedil;&atilde;o do pared&atilde;o, que iria beneficiar um grande n&uacute;mero de fam&iacute;lias pobres do bairro Paroquial.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;Aqui est&aacute; com 30 anos que os candidatos prometem fazer esse pared&atilde;o, mas nunca cumpriram com a promessa. Mas, n&atilde;o &eacute; por falta de dinheiro n&atilde;o, pois verba tem&rdquo;, denunciou Francisco Elias. Segundo ele, o prefeito Gil Paraibano (PMDB) prometeu fazer o servi&ccedil;o desde o primeiro mandato, iniciou a obra dois meses antes da elei&ccedil;&atilde;o e um dia depois do pleito mandou suspender.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Para Francisco Elias, a constru&ccedil;&atilde;o do pared&atilde;o iria melhorar em muito as condi&ccedil;&otilde;es de moradia dos moradores das ruas Bahia I e II, evitando desabamentos e dando mais seguran&ccedil;a a todos, principalmente as crian&ccedil;as e idosos.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;Se o atual prefeito quisesse ainda dava para concluir a obra, mas a comunidade n&atilde;o acredita mais nessa possibilidade. Por isso, pedimos ao novo gestor que logo ap&oacute;s tomar posse que olhe para nossa situa&ccedil;&atilde;o e tome uma provid&ecirc;ncia urgente&rdquo; &ndash; apelou Francisco Elias.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Antonio Lu&iacute;s, mais conhecido como Antonio Pedreiro, tamb&eacute;m &eacute; morador da rua Bahia II e denuncia que h&aacute; v&aacute;rios anos os pol&iacute;ticos prometem fazer o pared&atilde;o, mas acabam o mandato e nada fazem, deixando a comunidade sem o benef&iacute;cio que tanto necessita.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;O prefeito Gil Paraibano j&aacute; veio aqui na rua Bahia e prometeu construir o pared&atilde;o. Chegou a come&ccedil;ar a obra, mas logo ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es mandou levar todas as ferramentas e o resto do material como pedra, areia e seixo foi distribu&iacute;do com algumas pessoas. Aqui ningu&eacute;m tem mais esperan&ccedil;a dessa obra sair, s&oacute; se for quando o novo prefeito entrar&rdquo; &ndash; ressaltou.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Segundo Antonio Pedreiro, os trabalhadores foram dispensados do servi&ccedil;o logo ap&oacute;s passar as elei&ccedil;&otilde;es e n&atilde;o receberam nem a &uacute;ltima quinzena a que tinham direito.</div> <div>&nbsp;</div> <p>Ele declarou que a situa&ccedil;&atilde;o mais grave &eacute; dos moradores da rua Bahia I, que fica situada na parte de baixo, pois, quando chover as casas podem ser inundadas.</p>
Compartilhe:

Faça seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos marcados são obrigatórios *