Morte de vereador passa de um mês e Câmara não dá posse ao suplente

Morte de vereador passa de um mês e Câmara não dá posse ao suplente

Gabinete contnua com a foto de Titico na porta. / Foto: Jornal de Picos

<div><strong>U</strong><strong>m m&ecirc;s e cinco dias ap&oacute;s </strong>o assassinato do vereador Francisco de Assis Pio da Silva, o Titico (PP), o presidente da C&acirc;mara Municipal de Picos, Iata Anderson Rodrigues de Alencar Coelho (PSB), teima em n&atilde;o dar posse ao suplente. Com isso a casa legislativa permanece com um representante a menos.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Pela legisla&ccedil;&atilde;o a vaga cabe ao primeiro suplente da coliga&ccedil;&atilde;o pela qual Titico fora eleito em 2008. Neste caso, trata-se do empres&aacute;rio Antonio Evandro Reis Ant&atilde;o, que na &eacute;poca concorreu pela coliga&ccedil;&atilde;o &ldquo;O povo com f&eacute; remove montanhas&rdquo;, formada pelos partidos do PP, PDT, PTB, PR e DEM, obtendo 963 votos.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Depois ele deixou a sigla e se filiou ao PTB, partido pelo qual fora eleito em 2012 com 1.498. Apesar da mudan&ccedil;a, conseguiu declara&ccedil;&atilde;o assegurando que ele &eacute; o primeiro suplente da coliga&ccedil;&atilde;o &ldquo;O povo com f&eacute; remove montanhas. O documento foi assinado pelo chefe do Cart&oacute;rio da 10&ordf; Zona Eleitoral, Luis Borges de Sousa Neto.</div> <div><strong>&nbsp;</strong></div> <div><strong>Indecis&atilde;o</strong></div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div>Segundo o artigo 101 do Regimento Interno da C&acirc;mara Municipal de Picos, em caso de morte do parlamentar a extin&ccedil;&atilde;o do mandato se torna efetiva pela declara&ccedil;&atilde;o do ato ou fato extinto pelo presidente, que a far&aacute; constar na ata.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Ressalta ainda o artigo 101 do Regimento Interno da Casa que, neste caso a perda do mandato se torna efetiva a partir do decreto legislativo promulgado pelo presidente e devidamente publicado. J&aacute; o artigo 103 diz que caber&aacute; ao presidente a convoca&ccedil;&atilde;o imediata do respectivo suplente.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Apesar disso, um m&ecirc;s e cinco dias ap&oacute;s o assassinato do vereador Titico, crime ocorrido no in&iacute;cio da noite de 14 de outubro no povoado Angical dos Domingos, zona rural de Picos, o presidente da C&acirc;mara Iata Rodrigues (PSB) n&atilde;o tomou nenhuma provid&ecirc;ncia efetiva para dar posse ao suplente. Ele sequer declarou extinta a vaga.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Assessores de Iata Rodrigues informaram, por&eacute;m, que antes de tomar qualquer decis&atilde;o sobre a posse do suplente que ocupar&aacute; a vaga deixada pelo vereador Titico, ele teria feito uma consulta ao Tribunal Regional Eleitoral do Piau&iacute; (TRE-PI) e estaria esperando uma resposta para, s&oacute; ent&atilde;o adotar as medidas cab&iacute;veis.</div>
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