Igreja Matriz de Picos pode ficar no escuro a qualquer momento. / Foto: Jornal de Picos
<div><strong>P</strong>or falta de pagamento das contas desde o mês de fevereiro deste ano, a Igreja Catedral de Nossa Senhora dos Remédios em Picos poderá a qualquer momento ter o fornecimento de energia elétrica suspenso por determinação da Eletrobrás. O débito acumulado já soma R$ 21.917,68.</div>
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<div>Em razão de uma lei municipal aprovada em 30 de janeiro de 1973 e sancionada pelo então prefeito Antonio de Barros Araújo, as contas de energia elétrica da Igreja Catedral de Picos deverão ser pagas mensalmente pela Prefeitura Municipal.</div>
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<div>No entanto, segundo o vereador Hugo Victor Saunders Martins (PMDB), líder da oposição na Câmara, desde o mês de fevereiro deste ano que a Prefeitura de Picos não vem fazendo o pagamento. Por isso, a Catedral poderá ter o fornecimento de energia elétrica suspenso pela Eletrobrás a qualquer instante.</div>
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<div>“Tomei conhecimento de que as contas de energia da Igreja Catedral de Picos estavam em atraso e, como sei que a responsabilidade desse pagamento é da prefeitura, encaminhei ofício ao escritório local da Eletrobrás e consegui a confirmação de que, desde o mês de fevereiro deste ano o pagamento não vem sendo efetuado”, informou o vereador Hugo Victor (PMDB).</div>
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<div>Segundo o parlamentar, a dívida já ultrapassa os 21 mil e 900 reais e, em sua opinião, a Eletrobrás ainda não efetuou o corte no fornecimento de energia elétrica em respeito aos fiéis católicos e ao que representa a Igreja Catedral para a comunidade. Um ponto de referência da cidade, tendo sido, inclusive, reeleita este ano como a segunda maravilha do Piauí. </div>
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<div>O vereador Hugo Victor (PMDB) fez um apelo ao prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), para que faça o pagamento das contas em atraso. Segundo ele, o corte no fornecimento de energia elétrica da igreja Catedral seria ruim para a imagem da</div>
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<p>“Trata-se de um projeto aprovado em 1973 que autoriza o prefeito municipal a pagar o consumo de energia elétrica da Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios e da Igrejinha do Sagrado Coração de Jesus, em Picos. Mas, infelizmente, o gestor atual teima em não cumprir as leis municipais”, denuncia o vereador Hugo Victor.</p>
Deivison
Portado em 04/12/2012 às 14:01:22
O prefeito está errado em não pagar, uma vez que se trata de uma lei municipal. Mas pelo amor de Deus, um órgão público, que trata do dinheiro do povo não, em hipótese nenhuma pagar conta de qualquer igreja que seja, as igrejas já não pagam impostos sobre o que arrecadam para esse tipo de situação. É inadmissível utilizar dinheiro dos impostos do povo para esta finalidade, esta lei deve ser revogada.