Moradores convivem com riscos constantes de desmoronamentos

Moradores convivem com riscos constantes de desmoronamentos

Moradora cobra providência das autoridades. / Foto: Jornal de Picos

<div><strong>E</strong>nquanto aguardam a inclus&atilde;o dos seus nomes nos programas de habita&ccedil;&atilde;o do governo federal, dezenas de moradores das ruas Bahia I, II e III, localizadas no bairro Paroquial em Picos, convivem diariamente com os riscos. A maioria n&atilde;o se desespera com a situa&ccedil;&atilde;o preocupante e sonha com a conquista de uma moradia digna.</div> <div>&nbsp;</div> <div>A vi&uacute;va Maria de Lourdes Moura Matos, 53 anos, mora no bairro Paroquial h&aacute; 40 anos. Atualmente ela reside na rua Bahia II e com ela tamb&eacute;m um filho casado.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;Vivemos em &aacute;reas de risco. O pared&atilde;o que fizeram aqui est&aacute; amea&ccedil;ado e se cair leva junto &agrave;s casas, quebrando cano geral e estourando fossas. Quando chove a gente fica sem dormir, com medo de desabar tudo em cima da gente. Faz medo na frente por causa do abismo e atr&aacute;s por conta das pedras que podem se soltar&rdquo;, conta a vi&uacute;va Maria de Lourdes.</div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div>Ela disse que os moradores j&aacute; cobraram provid&ecirc;ncias junto ao poder p&uacute;blico municipal de Picos por diversas vezes, no entanto, at&eacute; hoje n&atilde;o foram atendidos. &ldquo;J&aacute; procurei me cadastrar para conseguir uma casa do governo e nunca consegui, mas ainda tenho esperan&ccedil;a&rdquo;, pondera Maria de Lourdes dizendo estar cansada de viver em &aacute;rea de risco.</div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div>Marlene Nunes de Moura Gon&ccedil;alves tamb&eacute;m reside na rua Bahia II e convive com os riscos de desmoronamentos. Segundo ela, quando chove a fam&iacute;lia fica toda na sala da frente da casa temendo cair alguma pedra e causar uma trag&eacute;dia. Ela informa ainda que na parte da frente o terreno est&aacute; cedendo e causando preocupa&ccedil;&atilde;o aos moradores.</div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div>&ldquo;O que a gente mais precisa aqui s&atilde;o de pared&otilde;es, at&eacute; porque tem uma galeria acima da rua que &eacute; perigosa. Se n&atilde;o tomarem provid&ecirc;ncias a gente vai sofrer muito nesse inverno, porque as chuvas come&ccedil;aram agora e j&aacute; est&aacute; caindo parte do morro. Daqui a pouco n&atilde;o vai ter quem suba e nem des&ccedil;a&rdquo;, prev&ecirc; Marlene Nunes.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Jos&eacute; Saraiva, 44 anos, casado, pai de uma menina, mora na rua Bahia III e diz que l&aacute; a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; prec&aacute;ria. &ldquo;Quando chove cai pedra, aterro e desce muita &aacute;gua e ningu&eacute;m dorme temendo uma trag&eacute;dia. J&aacute; nos prometeram casas em outros locais, mas at&eacute; hoje estou esperando para sair dessa &aacute;rea de risco&rdquo;, enfatiza.</div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div>Maria de Jesus mora na rua Bahia II, juntamente com uma filha e uma neta e diz que o perigo &eacute; constante, principalmente quando chove, pois caem muitas pedras e desce aterro. Como solu&ccedil;&atilde;o para o problema ela aponta a constru&ccedil;&atilde;o de um pared&atilde;o na parte de tr&aacute;s da casa e outro na frente.</div> <div>&nbsp;</div> <div>A cabeleira Maria de Jesus tamb&eacute;m mora na rua Bahia II e gostaria muito de mudar para um local mais seguro. Ela j&aacute; se cadastrou em programas do governo federal, por&eacute;m, nunca foi contemplada com uma casa popular.</div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <p>Al&eacute;m dos riscos, a cabeleira Maria de Jesus aponta outro problema do local, que &eacute; a falta de espa&ccedil;o para as crian&ccedil;as brincarem. &ldquo;Fa&ccedil;o um apelo aos gestores para constru&iacute;rem pared&otilde;es e escadas para facilitar o acesso enquanto a gente n&atilde;o consegue uma moradia digna&rdquo;, acrescenta.</p>
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