Mais de 2 mil famílias vivem em áreas de risco em Picos

Mais de 2 mil famílias vivem em áreas de risco em Picos

Muitas famílias vivem em áreas de risco no bairro Paroquial. / Foto: Jornal de Picos

<div><strong>A</strong> falta de moradia decente &eacute; um problema que n&atilde;o atinge apenas as grandes cidades do centro sul do pa&iacute;s. Em Picos, mais de duas mil fam&iacute;lias moram em &aacute;reas de risco, principalmente nas encostas dos morros e, convivem diariamente com os perigos de desabamentos e desmoronamentos.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Na gest&atilde;o do ex-coordenador municipal da Defesa Civil, Francisco de Assis Batista Portela (Sisin), a Prefeitura de Picos fez um mapeamento das &aacute;reas de risco na cidade e, constatou que a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; preocupante, pois mais de duas mil fam&iacute;lias s&atilde;o atingidas diretamente pelo problema.</div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div>Para Sisin, &eacute; indispens&aacute;vel que sejam implementados projetos visando &agrave; transfer&ecirc;ncia dessas fam&iacute;lias que se encontram em &aacute;reas de riscos para outros locais, oferecendo a elas todo apoio necess&aacute;rio para que consigam se instalar adequadamente.</div> <div>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div>Segundo Sisin, &eacute; necess&aacute;rio tamb&eacute;m refor&ccedil;ar a legisla&ccedil;&atilde;o e ampliar a fiscaliza&ccedil;&atilde;o para impedir que, outras fam&iacute;lias ocupem as casas desocupadas por aqueles moradores que foram contemplados com resid&ecirc;ncias constru&iacute;das pelo governo em locais adequados.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;Durante os mais de sete anos na coordena&ccedil;&atilde;o da Defesa Civil em Picos, tentei retirar o m&aacute;ximo de fam&iacute;lias de &aacute;reas de risco. Conseguimos alguma coisa, mas o problema &eacute; mais s&eacute;rio do que se imagina. Logo que uma fam&iacute;lia desocupa a casa, imediatamente outra ocupa essa &aacute;rea que amea&ccedil;a a sua sobreviv&ecirc;ncia&rdquo;, explica Sisin.</div> <div><strong>&nbsp;</strong></div> <div><strong>Preven&ccedil;&atilde;o</strong></div> <div>&nbsp;</div> <div>Diante da possibilidade de uma trag&eacute;dia provocada por desmoronamentos de terra e queda de pedras de grandes propor&ccedil;&otilde;es, o Corpo de Bombeiros diz que faz um trabalho preventivo junto a essas fam&iacute;lias que vivem em &aacute;reas de risco na cidade de Picos.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;N&oacute;s conversamos com essas pessoas e recomendamos sobre as precau&ccedil;&otilde;es a serem tomadas. Se for preciso pedimos para que deixem o local. No caso de v&iacute;timas fazemos o resgate e auxiliamos na retirada dos pertences&rdquo;, explica o tenente Barbosa, do Corpo de Bombeiros de Picos.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Segundo ele, na maioria das vezes quem procura o &oacute;rg&atilde;o s&atilde;o vizinhos dessas casas de &aacute;reas de risco com receio de serem prejudicados se houver algum desmoronamento.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;Nesse caso, &eacute; recomendado que se fa&ccedil;a o registro do Boletim de Ocorr&ecirc;ncia e solicite a certid&atilde;o junto ao Corpo de Bombeiros caso a pessoa venha precisar do aux&iacute;lio do poder p&uacute;blico municipal&rdquo;, explica o tenente Barbosa.</div>
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