Autoridades ligadas à cajucultura discutem soluções para produção de 2013
Reunião com representantes da Câmara Setorial do caju / Daniela Meneses
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt" align="justify">Na manhã de hoje (06) o presidente da <em>Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Caju e Derivados</em> Aurino Guimarães Nunes se reuniu com representantes da referida câmara para discutir temas relacionados à produção do caju na região de Picos. O evento ocorreu no auditório do SEBRAE de Picos.</div>
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Os assuntos pautados na reunião foram sobre a elaboração de um plano estratégico para a cadeia produtiva do caju no Piauí para os próximos dez anos e discutiram sobre solicitações de recursos financeiros oriundos do Governo do Estado para fortalecer a cultura do caju.</p>
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Estiveram presentes representantes de 24 instituições ligadas à cajucultura no Piauí. O presidente da Câmara Setorial ressaltou que a missão da câmara é articular junto aos produtores, os problemas da cultura do caju, sugerir ações junto ao Governo do Estado e buscar parcerias para implementar alternativas que possam amenizar os efeitos da estiagem.</p>
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O delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário do Piauí Pedro Calisto afirmou que mesmo com as chuvas, a produção de grãos e frutos será baixa, Calisto disse ainda que os agricultores possuem vantagens na hora de pagar empréstimos, pois o pagamento pode se estender em até dez anos. O MDA é responsável pela promoção e desenvolvimento sustentável da agricultura familiar e das regiões rurais.</p>
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O presidente da COCAJUPI Jossibel Belchior Bezerra pontuou que, com a queda na produção dos derivados do caju, os produtos tendem a ficar mais caros.</p>
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Aurino Guimarães ressaltou ainda a importância da redistribuição de mudas de caju, os cajueiros morreram por causa da falta de chuvas, o replantio seria uma solução cabível. “Já são dois anos com a safra reduzida por causa da estiagem, ano passado a perca da safra foi de 80%, por isso vamos cobrar ações do governo, o resultado se dará em longo prazo, mas acredito que em quatro ou cinco anos teremos uma safra normalizada”, finalizou o presidente.</p>