Vigilância Sanitária inspeciona Central de Flagrantes e denuncia riscos à saúde

Vigilância Sanitária inspeciona Central de Flagrantes e denuncia riscos à saúde

Há proliferação de microorganismos em todo ambiente / Daniela Meneses

<div style="margin: 0cm 0cm 10pt" align="justify"> <p>A vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria realizou uma inspe&ccedil;&atilde;o na Central de Flagrantes de Picos e formulou um relat&oacute;rio de averigua&ccedil;&atilde;o que denuncia uma situa&ccedil;&atilde;o insalubre no local.</p> <p>A visita foi feita no dia 21 de mar&ccedil;o, e o relat&oacute;rio foi finalizado nesta ter&ccedil;a (02), no documento consta irregularidades nas instala&ccedil;&otilde;es sanit&aacute;rias, el&eacute;tricas e hidr&aacute;ulicas.</p> </div> <div style="margin: 0cm 0cm 10pt" align="justify">Foi destacado que o pr&eacute;dio da Central de Flagrantes n&atilde;o possui equipamentos de combate a inc&ecirc;ndio, assim como, nunca foi feita uma vistoria pelo Corpo de Bombeiros. Nos banheiros, foi detectado a presen&ccedil;a de col&ocirc;nias de fungos e vazamento na tubula&ccedil;&atilde;o.</div> <div style="margin: 0cm 0cm 10pt" align="justify">A coordenadora da Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica Sandra Karielly de Alencar destacou que&nbsp;o risco que os presos e os agentes que habitam o pr&eacute;dio, de contrair doen&ccedil;as &eacute; muito alto, por conta da presen&ccedil;a de fungos, bact&eacute;rias, parasitas e protozo&aacute;rios.&nbsp;</div> <div style="margin: 0cm 0cm 10pt" align="justify">A prolifera&ccedil;&atilde;o dos microorganismos naquele ambiente foi ocasionada pelas infiltra&ccedil;&otilde;es nas paredes, celas com pouca ventila&ccedil;&atilde;o, refluxo do ralo do esgoto que leva &aacute;gua inclusive para dentro das celas, e o ambiente possui pouca luminosidade, &eacute; o que consta no relat&oacute;rio.</div> <div style="margin: 0cm 0cm 10pt" align="justify">H&aacute; tamb&eacute;m a denuncia quanto &agrave;s paredes deterioradas, matagal presente nas media&ccedil;&otilde;es do pr&eacute;dio, presen&ccedil;a de fia&ccedil;&atilde;o exposta na &aacute;rea livre. A Central de Flagrantes comporta hoje 13 presos, mas esse n&uacute;mero j&aacute; foi maior, s&atilde;o 16 agentes e uma funcion&aacute;ria do quadro de servi&ccedil;os gerais que est&atilde;o vulner&aacute;veis aos riscos.&nbsp;</div> <div style="margin: 0cm 0cm 10pt" align="justify"><em><span style="font-style: normal; background: white">O presidente</span></em>&nbsp;<span style="background: white">do Sinpolpi - Sindicato dos Policiais Civis do Piau&iacute;,&nbsp;<em><span style="font-style: normal">Joel Joaquim dos Santos, conta que essa luta se entende h&aacute; 10 anos, segundo ele, esta &eacute; a segunda inspe&ccedil;&atilde;o em menos de 60 dias, e afirmou que at&eacute; o momento nada foi feito. &ldquo;</span></em></span>A Secretaria de Seguran&ccedil;a j&aacute; foi acionada, agora iremos levar o caso para o Minist&eacute;rio Publico com a esperan&ccedil;a de que algo seja resolvido&rdquo;, pontuou.</div> <div style="margin: 0cm 0cm 10pt" align="justify"><em><span style="font-style: normal; background: white">A coordenadora da Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria Rita de C&aacute;ssia declarou que a reforma ter que ser executada em todo o pr&eacute;dio, ela disse que n&atilde;o h&aacute; nenhum ambiente que n&atilde;o precise de reparos.<br /> <br /> </span></em></div> <div style="margin: 0cm 0cm 10pt" align="justify"><em><span style="font-style: normal; background: white">A vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria fez o levantamento do risco de adoecimento de quem convive no ambiente, o relat&oacute;rio foi enviado para a secretaria de sa&uacute;de, munido de fotos e toda a situa&ccedil;&atilde;o detalhada em uma ata com dez p&aacute;ginas. </span></em></div>
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