Reforma de salas é concluída e alunos da Uespi retornam ao prédio do Junco

Reforma de salas é concluída e alunos da Uespi retornam ao prédio do Junco

Acadêmicos de Direito assistem aula em sala reformada pela sociedade. / Foto: José Maria Barros

<div align="justify"><strong>D</strong>epois de quatro anos espalhados em escolas da rede p&uacute;blica de ensino e at&eacute; em institui&ccedil;&otilde;es particulares, centenas de estudantes da Universidade Estadual do Piau&iacute; (Uespi), Campus de Picos, retornaram na noite de ontem, 14, ao pr&eacute;dio do bairro Junco. Isso gra&ccedil;as &agrave; conclus&atilde;o da reforma de oito salas bancada pela sociedade civil organizada.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A reforma e amplia&ccedil;&atilde;o do Campus Professor Barros Ara&uacute;jo foi iniciada em 2008 e, paralisada em 2009. Desde ent&atilde;o, centenas de estudantes da Uespi passaram a assistir aulas em escolas da rede estadual de ensino. Em alguns casos, at&eacute; mesmo col&eacute;gios particulares foram alugados para abrigar os acad&ecirc;micos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Nesse per&iacute;odo, a obra de reforma e amplia&ccedil;&atilde;o do Campus do Junco foi reiniciada e paralisada v&aacute;rias vezes, causando indigna&ccedil;&atilde;o entre a comunidade acad&ecirc;mica. A cada in&iacute;cio de per&iacute;odo repetia-se o mesmo tormento: turmas de acad&ecirc;micos sendo deslocadas para pr&eacute;dios p&uacute;blicos cedidos temporariamente pelo governo do estado. A conviv&ecirc;ncia entre universit&aacute;rios e alunos do ensino m&eacute;dio nunca foi das melhores.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">No in&iacute;cio do m&ecirc;s passado, o promotor de justi&ccedil;a e&nbsp;professor de direito da institui&ccedil;&atilde;o, Marcelo de Jesus Monteiro Ara&uacute;jo, resolveu procurar a sociedade civil organizada para bancar a reforma de oito salas. Com&nbsp;a colabora&ccedil;&atilde;o dos alunos e de alguns empres&aacute;rios, a obra foi realizada, permitindo o retorno de 20 turmas que estavam assistindo aulas&nbsp;nas unidades Vidal de Freitas, Marcos Parente e Escola Normal.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Ontem, 14, o clima no Campus da Uespi no bairro Junco era outro completamente diferente dos &uacute;ltimos quatro anos. Alunos dos cursos de Direito, Ci&ecirc;ncias Cont&aacute;veis, Comunica&ccedil;&atilde;o Social, Normal Superior, Pedagogia, Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica, Biologia, Agronomia, Enfermagem, Letras/Portugu&ecirc;s e Administra&ccedil;&atilde;o convivendo no mesmo ambiente acad&ecirc;mico.</div> <div align="justify"><strong>&nbsp;</strong></div> <div align="justify"><strong>Inconformismo</strong></div> <div align="justify"> <p>&nbsp;</p> <p>Segundo o vice-reitor da Uespi, professor Nouga Carvalho Batista, ao bancar a reforma das salas a comunidade picoense deu uma demonstra&ccedil;&atilde;o de inconformismo com quem tem a obriga&ccedil;&atilde;o de oferecer uma estrutura boa para a universidade.</p> </div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;Acho que essa demonstra&ccedil;&atilde;o de inconformismo chegou a quem de direito, porque n&atilde;o &eacute; dever da sociedade est&aacute; fazendo reformas em pr&eacute;dios p&uacute;blicos&rdquo;, alfinetou</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">De acordo com o vice-reitor Nouga Cardoso, por outro lado a iniciativa teve seu lado positivo. &ldquo;Como os gestores aprendem muito a partir do que vem da sociedade, acredito que foi uma excelente oportunidade para a sociedade dizer: n&oacute;s existimos, n&oacute;s precisamos de uma maior aten&ccedil;&atilde;o. Necessitamos de infra-estrutura e de qualidade para que possamos fazer um curso superior&rdquo;, destacou.</p>
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