Eletrobras de Picos segue com terceiro dia de greve
Agência da empresa em Picos / Daniela Meneses
<p align="justify">Funcionários da Eletrobras de Picos aderiram à greve nacional, iniciada na última segunda-feira (15). Atendendo à norma, 30% dos funcionários estão trabalhando normalmente em revezamento. Por lei é determinado que não se pode parar 100%.</p>
<p align="justify"><br />
O Delegado Sindical da Eletrobras de Picos Clemilton da Silva Oliveira afirmou que a categoria picoense apóia o movimento, mas assegura que os clientes não serão prejudicados por causa da paralisação.</p>
<p align="justify"> </p>
<p align="justify"><br />
<strong>As reivindicações</strong><br />
<br />
A greve ocorre em meio ao impasse nas negociações para o acordo coletivo de 2013. Enquanto a estatal federal propõe reajustar os salários pelo IPCA, que acumula alta de 6,7% nos últimos 12 meses, os sindicatos desejam o reajuste atrelado ao índice do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o que seria um aumento de 6,88%, mais 4,3 ponto porcentual relativo ao crescimento médio do consumo residencial nos últimos meses.</p>
<p align="justify"><br />
Além do reajuste abaixo do esperado, os sindicatos afirmam que o acordo coletivo proposto pela Eletrobras prevê a retirada da anuênio aos novos funcionários. O anuênio garante um valor adicional pago nos salários anualmente por tempo de serviço trabalhado. As negociações entre as partes tiveram início em abril, mas estão paralisadas desde o dia 4 deste mês, quando a administração da estatal e os sindicatos estiveram reunidos pela última vez em Brasília.<br />
<br />
<br />
<strong>Encontro com ministro</strong><br />
<br />
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, recebe na tarde de hoje (17) uma comitiva dos funcionários da Eletrobras que estão em greve. Edison Lobão disse que por enquanto não há nenhuma contraproposta do governo. No ano passado, segundo ele, os empregados da empresa foram os únicos a receber aumento real de salário de 1,5%.</p>
<p><br />
A paralisação segue por tempo indeterminado.</p>