Queda do FPM passa de 19% somente este ano

Queda do FPM passa de 19% somente este ano

/

<div> <p>Nos sete primeiros meses de 2009, as prefeituras piauienses viram os repasses do Fundo de Participa&ccedil;&atilde;o dos Munic&iacute;pios (FPM), que v&ecirc;m do Governo Federal, despencarem em m&eacute;dia 19%. At&eacute; agora, conforme dados da Receita Federal, foram depositados nas contas municipais cerca de R$ 398,6 milh&otilde;es, valor bem abaixo do que era esperado pelos gestores das cidades piauienses. <br /> <br /> Fonte de renda h&aacute; tempos envolta em questionamentos, o fundo sofreu neste in&iacute;cio de ano forte desacelera&ccedil;&atilde;o, que levou gestores p&uacute;blicos a cobrarem provid&ecirc;ncias do governo federal, principalmente ap&oacute;s o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) declarar que a hora &eacute; de &quot;apertar os cintos&quot;.<br /> <br /> Fundamental para o andamento da m&aacute;quina p&uacute;blica, o FPM, nesse in&iacute;cio de mandato, j&aacute; n&atilde;o afeta apenas os munic&iacute;pios nanicos. Os grandes tamb&eacute;m t&ecirc;m sentido na pele a diminui&ccedil;&atilde;o dos repasses, e para n&atilde;o se afundarem em d&iacute;vidas, t&ecirc;m retardado a&ccedil;&otilde;es sob o risco de serem cobrados pela popula&ccedil;&atilde;o. <br /> <br /> Para o prefeito de Bocaina e presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Piauiense dos Munic&iacute;pios (APPM), Francisco Macedo, a perda neste in&iacute;cio de ano n&atilde;o o obrigou a fazer cortes em servi&ccedil;os que j&aacute; eram prestados, mas teve que ser feita a redu&ccedil;&atilde;o no custeio da m&aacute;quina administrativa e retardadas as a&ccedil;&otilde;es do governo. <br /> <br /> &quot;Decidimos esperar um pouco para avaliar os reflexos da crise financeira que afeta o mundo, em especial aos munic&iacute;pios. Esse foi um momento para os prefeitos se organizarem e, a partir de agora, come&ccedil;arem a fazer a m&aacute;quina andar conforme os recursos do nosso or&ccedil;amento&quot;, diz.<br /> <br /> Nos primeiros meses do ano, as prefeituras sofreram o impacto da redu&ccedil;&atilde;o de al&iacute;quotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para autom&oacute;veis, corre&ccedil;&atilde;o da tabela de Imposto de Renda (IR) e outras medidas de incentivo ao setor produtivo em que o Governo abriu m&atilde;o de R$ 8,9 bilh&otilde;es das receitas dos dois impostos que formam a base de c&aacute;lculo do FPM.<br /> <br /> No Piau&iacute;, o impacto dessas medidas foi sentido fortemente, j&aacute; que 54,01% das cidades n&atilde;o possuem receita pr&oacute;pria e dependem dos repasses do FPM feitos pelo Governo Federal. S&atilde;o exatos 121 munic&iacute;pios que possuem excessiva depend&ecirc;ncia desses repasses, o que representa um problema para o equil&iacute;brio das contas municipais.</p> <p>&nbsp;</p> </div> <div>Fonte: Sistema O Dia</div>
Compartilhe:

Faça seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos marcados são obrigatórios *