Diploma para jornalista volta à pauta na CCJ da Câmara

Diploma para jornalista volta à pauta na CCJ da Câmara

Plenario da Câmara / Folha

<div><font color="#333333" size="2"><span id="texto_materia">&nbsp; <div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt">Entre as mais de 200 propostas no Congresso Nacional que tratam da regulamenta&ccedil;&atilde;o de profiss&otilde;es, uma das mais pol&ecirc;micas &eacute; a emenda constitucional que tenta reativar a exig&ecirc;ncia do diploma de jornalismo para o exerc&iacute;cio da profiss&atilde;o.<br /> <br /> A mat&eacute;ria pode ser aprovada nesta quarta-feira pela CCJ (Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a) da C&acirc;mara dos Deputados. Com outros dois textos semelhantes, a proposta foi apresentada ap&oacute;s o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubar, em junho, a obrigatoriedade do diploma -um resqu&iacute;cio da regulamenta&ccedil;&atilde;o da comunica&ccedil;&atilde;o feita durante o regime militar (1964-1985).<br /> <br /> Na ocasi&atilde;o, o entendimento da maioria dos ministros foi o de que restringir o exerc&iacute;cio do jornalismo a quem tem diploma afronta o princ&iacute;pio constitucional da liberdade de express&atilde;o.<br /> <br /> O relator de uma das propostas na C&acirc;mara, deputado Maur&iacute;cio Rands (PT-PE), no entanto, entende que a decis&atilde;o do Supremo gerou &quot;uma grave inseguran&ccedil;a jur&iacute;dica para uma imensidade de profissionais jornalistas, milhares de estudantes de jornalismo e, sobretudo, para a pr&oacute;pria ordem democr&aacute;tica&quot;.<br /> <br /> A exist&ecirc;ncia de cursos universit&aacute;rios, por&eacute;m, independe de a profiss&atilde;o ser ou n&atilde;o regulamentada.<br /> <br /> Em 2006, o Congresso chegou a aprovar projeto que regulamentava a profiss&atilde;o de jornalista de forma a exigir diploma universit&aacute;rio de todos os profissionais que atuam na &aacute;rea, incluindo os que fazem coment&aacute;rios, narra&ccedil;&otilde;es, an&aacute;lise e cr&ocirc;nicas.<br /> <br /> O projeto levou apenas dois anos para ser aprovado pela C&acirc;mara e Senado, mas foi vetado pelo Executivo.<br /> <br /> O governo alegou na &eacute;poca que a exig&ecirc;ncia do diploma para todas as fun&ccedil;&otilde;es &eacute; um &quot;equ&iacute;voco, um excesso na regulamenta&ccedil;&atilde;o da profiss&atilde;o&quot;, citando o artigo 5&ordm; da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, que garante o livre exerc&iacute;cio da atividade de comunica&ccedil;&atilde;o, e ponderou que o texto &quot;limita o exerc&iacute;cio do direito &agrave; liberdade de informa&ccedil;&atilde;o&quot;.</div> </span></font></div>
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