Obra do novo Campus da Uespi está longe de ser concluída. / Foto: José Maria Barros
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<p>A poucos dias de deixar o Palácio de Karnak, o governador Wilson Martins (PSB) intensifica sua agenda de inaugurações no interior do estado. Ele confirmou presença em Picos no próximo dia 1º de abril para entregar a obra inacabada do novo Campus da Universidade Estadual do Piauí (Uespi).</p>
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<p><u><em><strong><a href="http://www.jornaldepicos.com.br/album_detalhe.php?id=588">CONFIRA AS IMAGENS!</a></strong></em></u></p>
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<div align="justify">Iniciada em 8 de janeiro de 2013 com previsão de ser concluída num prazo de 210 dias, a obra do novo Campus da Uespi em Picos ainda está em processo de execução. Segundo a previsão do engenheiro responsável pelo serviço, Naggae Alves, o prédio somente estará pronto no mês de julho deste ano.</div>
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<div align="justify">Mesmo com a obra em andamento, o governador Wilson Martins garantiu que a primeira etapa do novo prédio da Uespi será inaugurada no próximo dia 1º de abril. A direção local da instituição anuncia que em seguida será feita a transferência do Campus, que atualmente funciona no bairro Junco.</div>
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<div align="justify">A transferência do Campus para um prédio inacabado vem causando preocupação à comunidade acadêmica. Segundo a professora Edna Moura, que faz parte da Comissão de Fiscalização formada para acompanhar o andamento da obra, essa decisão não cabe ao governo do estado e nem tão somente à direção local da Uespi. Precisa ser discutida com professores, alunos e servidores da instituição para que não haja transtornos futuros.</div>
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<div align="justify">“Já sabemos que a conclusão da obra não será possível até a data prevista para inauguração. A comissão está preocupada com alguns fatores, como a água que vai abastecer a universidade, pois o poço tubular perfurado ainda não foi equipado. Em face disso é quase impossível à transferência da instituição para o novo prédio”, alerta Edna Moura.</div>
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<div align="justify">A integrante da comissão de fiscalização disse ainda que os professores estão conversando informalmente e, vão aguardar até a data prevista para inauguração da primeira etapa do prédio. Após isso os docentes vão se reunir e avaliar as condições de transferência ou não para o novo prédio.</div>
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<div align="justify">“Estamos conversando em sala de aula com os alunos e eles demonstram muito preocupação, pois existem muitas dúvidas se realmente temos as condições básicas para essa transferência”, informa Edna Moura. Ela acrescenta que a partir dai a comissão vai tomar uma posição sobre o assunto, levando em consideração a parte mais interessada, que são os alunos.</div>
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<div align="justify"><strong>Obra em andamento</strong></div>
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<div align="justify">O engenheiro responsável pela execução da obra, Naggae Alves, disse que a Construtora SE Engenharia está trabalhando para entregar os dois primeiros blocos na próxima segunda-feira, 31 de março. O primeiro bloco é constituído da parte administrativa da instituição e o segundo bloco são 14 salas de aula.</div>
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<div align="justify">“Fica faltando ainda o terceiro bloco, composto de dez salas de aula, e a parte externa de estacionamento e um conjunto de pequenas coisas que estão no novo contrato”, explicou o engenheiro Naggae Alves. Isso sem falar no poço tubular, que precisa ser equipado para dar subsídio ao abastecimento de água da universidade.</div>
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<div align="justify">O engenheiro Naggae Alves acrescenta que o novo contrato vai exigir uma demanda de tempo para conclusão final da obra, porém, não soube precisar quantos dias. Sua previsão é que o serviço leve em torno de 90 a 120 dias.</div>
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<div align="justify">Ele informa que o novo contrato prevê a execução de vários serviços complementares, como sistema de combate a incêndio, área de estacionamento, parte de reservação de água, construção do muro, pavimentação externa, instalação de gradio, dentre outros.</div>
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<p align="justify">Sobre a convivência de estudantes e operários caso a universidade seja transferida antes da conclusão da obra, Naggae Alves disse que para que isso aconteça é necessário fazer um isolamento, pois não se pode misturar as coisas. Para ele, cabe à empresa construir e entregar o prédio pronto, a questão de funcionamento antes do término do serviço depende da instituição.</p>
Marcos
Portado em 26/03/2014 Ã s 12:06:30
Votem no molim-molim de novo. A esmagadora maioria de professores, estudantes e servidores da UESPI votou nessa criatura. Agora aguentem ou aprendam a votar, a chance é esse ano.