Seminário debate em Picos avanços da Lei Maria da Penha

Seminário debate em Picos avanços da Lei Maria da Penha

Debate reúne expressivo número de pessoas. / Foto: José Maria Barros

<div align="justify"> <p><strong>C</strong>om o audit&oacute;rio do F&oacute;rum Governador Helv&iacute;dio Nunes de Barros completamente lotado, a Uni&atilde;o de Mulheres de Picos e o N&uacute;cleo Multidisciplinar Lei Maria da Penha TJPI/Picos realizaram na tarde desta quarta-feira, 27, semin&aacute;rio sobre os avan&ccedil;os e a aplicabilidade da citada lei, que entrou em vigor no pa&iacute;s dia 22 de setembro de 2006.</p> <p>&nbsp;</p> <p><u><em><strong><a href="http://www.jornaldepicos.com.br/album_detalhe.php?id=641">VEJA AQUI AS IMAGENS!</a></strong></em></u></p> </div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O evento &eacute; alusivo aos oito anos de aplicabilidade da Lei Maria da Penha e abordou como tema central &ldquo;Compromisso e atitude pela Lei Maria da Penha&rdquo;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Segundo a organiza&ccedil;&atilde;o, o debate teve como objetivo fomentar o combate &agrave; viol&ecirc;ncia contra a mulher no munic&iacute;pio de Picos. Para tanto foram convidados v&aacute;rios debatedores que falaram sobre v&aacute;rios assuntos. Dentre os temas em debate destaque para os progressos trazidos pela legisla&ccedil;&atilde;o, bem como a necessidade de se avan&ccedil;ar em pol&iacute;ticas para mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Dentre os debatedores Sebasti&atilde;o, da Defensoria P&uacute;blica Criminal; promotor p&uacute;blico Cl&aacute;udio Soeiro, representante do Minist&eacute;rio P&uacute;blico e Jos&eacute; Francisco, assistente social do N&uacute;cleo Multidisciplinar Lei Maria da Penha-TJPI/Picos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Tamb&eacute;m participaram do debate a coordenadora da Uni&atilde;o de Mulheres de Picos, Maria Jos&eacute; Alves do Nascimento, a Nega Maz&eacute; e a representante da Delegacia da Mulher em Picos, Amanda.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Al&eacute;m de um n&uacute;mero expressivo de donas de casa, profissionais liberais, estudantes e representantes de entidades de classe, o semin&aacute;rio contou com a presen&ccedil;a das vereadores F&aacute;tima S&aacute; (PSDB) e Dalva Moc&oacute; (PSB) e a presidente do Sindicato dos Servidores P&uacute;blicos Municipais de Picos (Sindserm), professora Edna Moura.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><strong>Em vigor</strong></div> <div align="justify"> <p>&nbsp;</p> <p>A Lei de Viol&ecirc;ncia Dom&eacute;stica e Familiar contra a mulher, batizada de Lei Maria da Penha, foi sancionada em 7 de Agosto de 2006 pelo ent&atilde;o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva. Segundo a nova lei, que entrou em vigor no dia 22 de setembro, a pena m&aacute;xima passa de um para tr&ecirc;s anos. A m&iacute;nima foi reduzida de seis para tr&ecirc;s meses. A lei altera tamb&eacute;m o C&oacute;digo Penal permitindo a pris&atilde;o em flagrante para os agressores. A pris&atilde;o preventiva agora pode ser decretada e n&atilde;o existem mais as penas pecuni&aacute;rias, como cestas b&aacute;sicas ou multas.</p> </div> <div align="justify">Pela lei, em caso de risco, o agressor pode ser obrigado a deixar a casa e mesmo proibido de se aproximar da mulher e dos filhos. As mulheres t&ecirc;m ainda o direito de reaver bens e cancelar procura&ccedil;&otilde;es feitas em nome do agressor e a viol&ecirc;ncia psicol&oacute;gica passa a ser caracterizada como viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica. A lei determina que sejam criados juizados especiais para lidar com os processos.</div> <p align="justify">O nome da lei &eacute; uma homenagem a Maria da Penha, que lutou 20 anos para conseguir condenar o ex-marido Marco Ant&ocirc;nio Herredia. No ano de 1983, por duas vezes ele chegou a tentar assassin&aacute;-la. Na primeira tentativa, acertou um tiro na medula de Maria da Penha, deixando-a parapl&eacute;gica. Na segunda, ele tentou mat&aacute;-la com choques e por afogamento. O caso valeu ao Brasil uma condena&ccedil;&atilde;o por neglig&ecirc;ncia e omiss&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o a viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica pela Comiss&atilde;o Interamericana de Direitos Humanos. O ex-marido de Maria da Penha foi preso apenas em 2003 e ficou somente dois anos na cadeia.</p>
Compartilhe:

Faça seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos marcados são obrigatórios *