Salário do setor privado do Piauí é o pior do país

Salário do setor privado do Piauí é o pior do país

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<p><font size="2">O trabalhador piauiense da iniciativa privada possui o sal&aacute;rio mais baixo do Brasil, segundo estudo da RAIS (Rela&ccedil;&atilde;o Anual de Informa&ccedil;&otilde;es Sociais) do Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego (MTE) referente a 2008.</font></p> <p><font size="2">De acordo com o estudo, a m&eacute;dia mensal do trabalhador piauiense &eacute; de R$ 810,34. Em segundo lugar no ranking dos piores sal&aacute;rios da iniciativa privada est&aacute; o estado da Para&iacute;ba, onde a m&eacute;dia salarial &eacute; de R$ 822,71 e na terceira coloca&ccedil;&atilde;o, vem o estado da Alagoas, com R$ 860,36. </font></p> <p><font size="2">J&aacute; em S&atilde;o Paulo, a m&eacute;dia do trabalhador &eacute; de R$ 1.625,62, Distrito Federal paga R$1.609,26 e Rio de Janeiro, R$ 1.520,96. </font></p> <p><font size="2">Segundo ainda o estudo da RAIS em rela&ccedil;&atilde;o ao emprego p&uacute;blico, o Piau&iacute; est&aacute; em 5&ordm; lugar, cuja m&eacute;dia salarial &eacute; de R$ 1.543,45. Na &uacute;ltima coloca&ccedil;&atilde;o est&aacute; a Para&iacute;ba, com R$ 1.219,33. O DF &eacute; quem, na m&eacute;dia, melhor paga os funcion&aacute;rios p&uacute;blicos (R$ 5.587,82), seguido do Amap&aacute; (2.734,29) e Rio de Janeiro (R$ 2.566,11). </font></p> <p><font size="2">Comparando-se os dois tipos de sal&aacute;rios, a maior disparidade acontece no Distrito Federal, onde o sal&aacute;rio do servidor p&uacute;blico &eacute; 247,2% maior do que o do trabalhador da iniciativa privada. No Piau&iacute;, a diferen&ccedil;a na m&eacute;dia &eacute; de 90,5%. A menor diferen&ccedil;a acontece no Maranh&atilde;o (37,3%).</font></p> <p><font size="2"><strong>FUNCION&Aacute;RIOS -</strong> No Distrito Federal, os funcion&aacute;rios p&uacute;blicos n&atilde;o s&oacute; recebem mais como tamb&eacute;m s&atilde;o mais abundantes percentualmente em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.</font></p> <p><font size="2">15% dos habitantes de Bras&iacute;lia trabalham para o Estado, direta ou indiretamente. &Eacute; quase o dobro do segundo colocado no ranking, o Tocantins, onde 8,3% da sua popula&ccedil;&atilde;o &eacute; empregada pelo Estado.</font></p> <p><font size="2">O Tocantins, entretanto, &eacute; detentor de outro recorde: metade dos seus empregos formais est&atilde;o no funcionalismo p&uacute;blico. De cada 2 tocantinenses 1 ganha a vida trabalhando para o Estado. Trata-se de uma estat&iacute;stica curiosa. Esse Estado (criado pela Constitui&ccedil;&atilde;o de 1988) durante anos propagou pelas TVs do pa&iacute;s um comercial no qual o slogan principal era: &ldquo;Tocantins &ndash; o Estado da livre iniciativa e da justi&ccedil;a social&rdquo;. Por enquanto, a justi&ccedil;a social est&aacute; sendo feita com o dinheiro p&uacute;blico pago aos funcion&aacute;rios do Estado.Maranh&atilde;o, Paran&aacute; e Santa Catarina s&atilde;o as unidades da Federa&ccedil;&atilde;o com menos funcion&aacute;rios p&uacute;blicos em rela&ccedil;&atilde;o ao total da popula&ccedil;&atilde;o. No caso do Maranh&atilde;o, o ranking geral coloca o Estado numa situa&ccedil;&atilde;o desalentadora: mesmo com poucas vagas no servi&ccedil;o p&uacute;blico, os trabalhadores do Estado representam 41% da for&ccedil;a empregada &ndash;pois h&aacute; pouqu&iacute;ssima oferta de emprego formal para os maranhenses.</font></p> <p><font size="2">No Brasil, na m&eacute;dia, 21% dos trabalhadores empregados est&atilde;o ganhando a vida trabalhando para algum tipo de governo.</font></p>
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