Salário mínimo deverá aumentar para R$ 505,55 a partir de janeiro

Salário mínimo deverá aumentar para R$ 505,55 a partir de janeiro

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<div> <p>Sem diferen&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o ao proposto pelo governo no projeto da Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria Anual de 2010, o relat&oacute;rio setorial da &aacute;rea de Trabalho, Previd&ecirc;ncia e Assist&ecirc;ncia Social, aprovado pela Comiss&atilde;o Mista de Or&ccedil;amento fixa em R$ 505,55 o sal&aacute;rio m&iacute;nimo a partir de 1&ordm; de janeiro, e reajusta em 2,5% as aposentadorias e pens&otilde;es de quem recebe acima desse valor. O valor embute reajuste de 8,72%, sendo 3,47% equivalente &agrave; varia&ccedil;&atilde;o dos pre&ccedil;os (pelo INPC) e 5,08% ao crescimento do PIB de 2008, conforme informou a Ag&ecirc;ncia Senado. O l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, Henrique Fontana (PT-RS), confirmou a edi&ccedil;&atilde;o da Medida Provis&oacute;ria na pr&oacute;xima semana. A MP vai trazer ainda a pol&iacute;tica de valoriza&ccedil;&atilde;o do sal&aacute;rio m&iacute;nimo at&eacute; 2023, estabelecendo que ele ser&aacute; corrigido com base na infla&ccedil;&atilde;o de dois anos antes e no PIB do ano anterior.</p> <p>O governo desistiu do projeto de lei sobre o assunto, em tramita&ccedil;&atilde;o no Congresso, porque n&atilde;o conseguiria derrubar a emenda apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS). O destaque do petista ga&uacute;cho estendia aos aposentados e pensionistas o mesmo percentual de reajuste concedido ao sal&aacute;rio m&iacute;nimo. Para evitar o constrangimento de o presidente Lula ser obrigado a vetar uma mat&eacute;ria favor&aacute;vel aos aposentados, o governo optou por conduzir uma negocia&ccedil;&atilde;o com as centrais sindicais e buscar uma proposta intermedi&aacute;ria, que representar&aacute; um impacto de R$ 3 bilh&otilde;es nas contas da Previd&ecirc;ncia.</p> <p>As despesas afetadas pelo sal&aacute;rio m&iacute;nimo est&atilde;o or&ccedil;adas em R$ 286,9 bilh&otilde;es para 2010, conforme o relator da &aacute;rea, deputado Nelson Meurer (PP-PR). O relator-geral, deputado Geraldo Magela (PT-DF), disse que a concess&atilde;o de aumento acima do valor previsto provocar&aacute;, para cada R$ 1 a mais no valor, acr&eacute;scimo de R$ 210,6 milh&otilde;es nas despesas atreladas ao sal&aacute;rio m&iacute;nimo.</p> <p>O valor do Or&ccedil;amento &eacute; de R$ 339,15 bilh&otilde;es para as tr&ecirc;s pastas. Desse total, R$ 254 bilh&otilde;es s&atilde;o despesas do Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia Social, incluindo os gastos com benef&iacute;cios do INSS e do Regime Geral de Previd&ecirc;ncia. Ao Minist&eacute;rio do Trabalho couberam R$ 46,42 bilh&otilde;es e ao Minist&eacute;rio do Desenvolvimento Social e Combate &agrave; Fome, foram previstos R$ 38,72 bilh&otilde;es, a&iacute; inclu&iacute;dos R$ 13,1 bilh&otilde;es do Bolsa Fam&iacute;lia.</p> </div>
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