Toinho de Chicá deixa Padre Walmir e vai para Gil Paraibano
Vereador Toinho de Chica adre ao grupo do ex-prefeito Gil Paraibano. / Foto: José Maria Barros
<div align="justify">Tido até bem pouco tempo como um dos mais ferrenhos defensores da administração do Padre José Walmir de Lima (PT), o vereador Antônio Marcos Gonçalves Nunes, o Toinho de Chicá, resolveu mudar de lado. Ele deixou hoje a bancada de situação na Câmara Municipal de Picos e passou a integrar a oposição.</div>
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Toinho de Chicá resolveu seguir os caminhos do irmão, ex-vereador Francisco Gonçalves Filho, o Chico de Chicá, que na última sexta-feira, 11, conforme informou em primeira mão o <strong>JP on line</strong>, rompeu com o Padre Walmir (PT) e aderiu ao grupo político do ex-prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PP).</div>
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<div align="justify">Aliados do prefeito Padre Walmir como os vereadores Edilson Alves de Carvalho (PTB) e Hugo Victor Saunders Martins (PMDB), além do ex-prefeito José Néri de Sousa (PTB), ainda tentaram convencer Chico de Chicá a desistir da ideia. Apesar da insistência, ele [Chico] não recuou e na manhã desta quinta-feira, 17, assinou a ficha de filiação ao PP.</div>
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O vereador Toinho de Chicá, que fora eleito pelo PMDB, também se filiou ao PP. A solenidade foi realizada na manhã de hoje, 17, na sede da revendedora Fiat Guaribas e contou com a presença do ex-prefeito Gil Paraibano e da deputada Belê Medeiros, ambos do PP.</div>
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<strong>Saída inesperada</strong></div>
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A saída do vereador Toinho de Chicá da base aliada do prefeito Padre Walmir (PT) pegou muita gente de surpresa. Isso em razão de que nos três anos e três meses de mandato, o parlamentar sempre se colocou como um dos mais intransigentes defensores da administração municipal. Quer seja na gestão do ex-prefeito Kléber Eulálio, quer seja na do atual gestor.</div>
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Para deixar a base aliada do Padre Walmir, o parlamentar alegou falta de espaço na administração municipal. Segundo ele, o grupo político ao qual pertence não tinha o comando de nenhuma secretaria, não ocupava nenhum cargo de primeiro escalão.</div>
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<p>“Estamos deixando a base do prefeito Padre Walmir, de quem a gente esperava um pouco mais de atenção. Termos uma secretaria para o nosso grupo, porém, não fomos vistos para integrar o primeiro escalão do governo municipal” – lamentou.</p>
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Toinho de Chicá disse que o prefeito deu mais valor às pessoas que não votaram nele, em referência ao vereador Raimundo Nunes Ibiapino, o Renato (PRP). Os dois parlamentares representam a mesma região e Toinho alega que suou a camisa, votou e trabalhou pelo Padre Walmir, mas ao assumir a prefeitura o gestor preferiu dá apoio a quem não votou nele.</div>
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Apesar da alegação de falta de espaço, a reportagem do <strong>JP on line</strong> conseguiu apurar que o grupo político do vereador Toinho de Chicá e do seu irmão Chico de Chicá, mantinha diversos empregos por apadrinhamento político na administração do Padre Walmir (PT).<br />
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<strong>Outro lado</strong></div>
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O prefeito de Picos Padre Walmir (PT) disse que estava tranquilo quanto à saída do grupo de Chico de Chicá da base aliada. Porém, lamentou não poder atender a todas as expectativas das lideranças que o procuram.</div>
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<div align="justify">Todos nós somos livres para agir, buscar e tomar as decisões que achamos melhor. Respeitamos, mas temos recebido a visita de algumas lideranças que o acompanhavam e elas têm reafirmado que continuam conosco” – garantiu o prefeito.</div>
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O Padre Walmir disse ainda que não é possível atender todos os anseios, todas as reivindicações das pessoas, pois a administração é limitada e, sobretudo responsável. No entanto, aquilo que estiver ao seu alcance fará até o último dia do seu mandato.</p>