Padre Walmir afirma que ex-aliados queriam apenas se beneficiar
Prefeito diz que ex-aliados só pensavam em manter os próprios interesses. / Foto: José Maria Barros
<div align="justify"><strong>O</strong> prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT), criticou a postura adotada por algumas lideranças que integravam a base aliada e mudaram de lado. Para ele, essas pessoas estavam na administração pensando apenas em benefícios pessoais e se esquecendo do coletivo, que é o mais importante.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">As críticas do Padre Walmir recaem sobre o deputado Pablo Santos (PMDB), os vereadores Raimundo Nunes Ibiapino (Renato) e Valdívia Santos, ambos do PRP, Antônio Marcos Gonçalves Nunes, o Toinho de Chicá (PP) e ao suplente Manoel Vieira de Barros Lima (PP).</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify"> Os cinco participaram durante nove meses da administração municipal, com a indicação de vários cargos comissionados. No entanto, na última quinta-feira resolveram aderir ao grupo do ex-prefeito Gil Paraibano (PP), pré-candidato a prefeito.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Padre Walmir disse que não gostaria de comentar muito sobre a postura dos quatro ex-aliados e, pediu que a própria população faça isso. Veja se eles merecem um voto de confiança.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">“Se essas pessoas foram capazes de enganar um gestor, dizer que estavam de um lado e posteriormente passar para o outro, o que não são capazes de fazer com a população?” – questiona o prefeito de Picos.</div>
<div align="justify"><font face="Calibri"><span> </span></font></div>
<div align="justify">O gestor ressalta que os cinco ex-aliados que deixaram o governo garantiram até o último momento que estavam com ele [Padre Walmir] e trabalhariam por sua reeleição. “Não foi o que aconteceu, pois de repente tomaram uma posição sem consultar os seus eleitores, simplesmente por terem recebido propostas pessoais, que satisfazem a si próprios” – alfinetou.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Para o Padre Walmir, essas pessoas não merecem dos picoenses um voto de confiança, pois não se sabe de que lado elas estão. “Ora de um lado, ora de outro, mas sempre do lado que lhe convier, pois estão sempre procurando por benefícios pessoais, em detrimento do coletivo” – destaca.</div>
<div align="justify"><strong> </strong></div>
<div align="justify"><strong>Falta de espaço</strong></div>
<div align="justify"><strong> </strong></div>
<div align="justify">Segundo o Padre Walmir, a justificativa apresentada pelos ex-aliados de falta de espaço na administração não é verdadeira, pois estiveram durante mais de oito meses participando, inclusive, com a indicação de secretários e outros cargos comissionados.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Só para citar alguns exemplos, ao aderir ao Padre Walmir o deputado Pablo Santos (PMDB) indicou a bioquímica Verônica Danda Vasconcelos Santos para a secretaria de Cultura, além de vários outros cargos comissionados que foram preenchidos por apadrinhados políticos.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">O mesmo aconteceu com os vereadores Renato Ibiapino, que indicou o secretário de Finanças Eden Gardes Gomes Ibiapino e Valdívia Santos e Toinho de Chicá com várias indicações. Já o suplente Manoel Vieira, ele próprio ocupava a secretaria de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana e mantinha ainda diversas indicações por apadrinhamento político.</div>
<div align="justify"><strong> </strong></div>
Nonato Rodrigues
Portado em 05/04/2016 às 09:46:55
Meu Vereador, explique o que foi que aconteceu?, eu quero saber, o voto é meu, não é do Senhor. Eu quero saber se meu voto foi vendido.