Sindicato apresentará nova denúncia contra terceirização do HRJL

Sindicato apresentará nova denúncia contra terceirização do HRJL

Terceiriação do Hospital Regional Justino Luz continua sendo alvo de questionamentos. / Foto: José Maria Barros

<div align="justify">Uma nova den&uacute;ncia contra o processo de terceiriza&ccedil;&atilde;o do Hospital Regional Justino Luz, em Picos, ser&aacute; apresentada pelo Sindicato dos M&eacute;dicos do Piau&iacute; (Simepi) ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico. Desta vez, o Sindicato pretende apresentar den&uacute;ncia baseando-se em relat&oacute;rio do Tribunal de Contas do Estado que mostra que n&atilde;o houve economia por parte do Estado na gest&atilde;o do hospital ap&oacute;s a administra&ccedil;&atilde;o ser entregue a uma Organiza&ccedil;&atilde;o Social, que est&aacute; &agrave; frente da entidade h&aacute; seis meses.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Durante a audi&ecirc;ncia p&uacute;blica que discutiu o tema na Comiss&atilde;o de Sa&uacute;de da Assembleia Legislativa do Piau&iacute;, ocorrida na manh&atilde; de ontem (04), o vice-presidente do Simepi, Samuel Rego, relatou os n&uacute;meros do TCE que apontam, para al&eacute;m da irregularidade do contrato firmado com a Organiza&ccedil;&atilde;o Social Instituto de Gest&atilde;o e Humaniza&ccedil;&atilde;o (IGH), irregularidades no atendimento &quot;que n&atilde;o melhorou, a realidade mostra isso&quot;.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A presidente do Simepi, L&uacute;cia Santos, tamb&eacute;m participou da audi&ecirc;ncia e afirmou que em outros estados os processos de terceiriza&ccedil;&atilde;o se mostraram ineficazes. &quot;J&aacute; foi provado em outros estados que essa terceiriza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; eficaz, o desvio de dinheiro aumenta, o gasto aumenta. J&aacute; foram constatadas ilegalidades e o que n&oacute;s queremos &eacute; que o Governo cumpra o que determinou a Justi&ccedil;a e recue dessa terceiriza&ccedil;&atilde;o&quot;, afirmou.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Os representantes do TCE, procurador Leandro Maciel e auditora Maria Val&eacute;ria, informaram que algumas falhas sobre o processo de contrata&ccedil;&atilde;o da Organiza&ccedil;&atilde;o foram constatadas pelo Tribunal e requerida &agrave; Secretaria de Sa&uacute;de a apresenta&ccedil;&atilde;o de sua defesa. Maria Val&eacute;ria disse que o TCE far&aacute; uma inspe&ccedil;&atilde;o in loco para verificar a execu&ccedil;&atilde;o, mas que, de antem&atilde;o, o Tribunal est&aacute; verificando a legalidade do processo de contrata&ccedil;&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O procurador Leandro Maciel chamou a aten&ccedil;&atilde;o para os valores em rela&ccedil;&atilde;o ao or&ccedil;amento dos anos anteriores a o atual, com a gest&atilde;o da Organiza&ccedil;&atilde;o. Segundo dados da Siafem (Sistema Integrado de Administra&ccedil;&atilde;o Financeira para Estados e Munic&iacute;pios), em 2016 j&aacute; foram empenhados para o Hospital Regional de Picos mais de R$ 5 milh&otilde;es e o TCE pede esclarecimentos sobre o acr&eacute;scimo e valores repassados.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Leandro lembrou ainda que em setembro de 2015, a proposta de terceiriza&ccedil;&atilde;o estimulou um valor de R$ 37,5 milh&otilde;es. Segundo o procurador, na cl&aacute;usula 6&ordf; do contrato est&aacute; o valor previsto. Em 2016, segundo dados do Siafem, o Piau&iacute; j&aacute; pagou para o Instituto, atrav&eacute;s do Fundo, um valor empenhando de R$ 5,6 milh&otilde;es, j&aacute; a t&iacute;tulo deste contrato. S&oacute; que em 2015, o or&ccedil;amento executado pelo Governo no Hospital Justino Luz foi de R$ 8,3 milh&otilde;es e em 2014 foi de R$ 6,9 milh&otilde;es.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&quot;Esse processo n&atilde;o &eacute; eficaz, a qualidade diminui e o gasto aumenta. Ent&atilde;o, n&atilde;o temos porque aceitar isso no Piau&iacute;. Queremos &eacute; que o governo se declare que &eacute; competente, assim como alardearam na &eacute;poca da elei&ccedil;&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">Todo mundo prometeu que ia melhorar os servi&ccedil;os. O Sindicato e os demais servidores da sa&uacute;de provocaram o Tribunal de Contas do Estado, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho e essas terceiriza&ccedil;&otilde;es foram barradas. A de Picos foi determinado um prazo de seis meses para que a OS saia de l&aacute;. Foram detectadas irregularidades com servidores, gastos, problemas com servidores e isso j&aacute; foi discutido. Estamos aguardando que seja cumprido o que foi definido&quot;, finaliza L&uacute;cia Santos.</p>
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