Elmano recua e vota contra impeachment

Elmano recua e vota contra impeachment

Elmano não suporta pressão, recua e vota contra impeachment de Dilma. / Foto: José Maria Barros

<div align="justify"><strong>D</strong>epois de anunciar em p&uacute;blico ser favor&aacute;vel a admissibilidade do processo de impeachment da &ldquo;presidente&rdquo; Dilma Rousseff (PT), o senador Elmano F&eacute;rrer (PTB) recuou e votou contra. O pedido foi aprovado na manh&atilde; de hoje por 55 votos a favor e apenas 22 n&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">No &uacute;ltimo dia 21 de abril ao ser questionado sobre o processo de impeachment de Dilma que tramitava no Senado, Elmano F&eacute;rrer declarou ser favor&aacute;vel a admissibilidade do pedido. Ap&oacute;s isso, ele analisaria o m&eacute;rito durante o andamento do processo e decidiria seu voto.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O senador Elmano F&eacute;rrer (PTB) foi enf&aacute;tico na &eacute;poca ao comentar o tema: &quot;Agora o m&eacute;rito n&oacute;s vamos ter o tempo da instru&ccedil;&atilde;o do processo, ouvir testemunhas, ouvir a defesa, &eacute; que agora n&oacute;s estamos votando pela admissibilidade, pela aceita&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia&rdquo; - admitiu.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Em raz&atilde;o de seu posicionamento em favor da admissibilidade do processo de impeachment de Dilma, o senador Elmano F&eacute;rrer come&ccedil;ou a sofrer press&otilde;es de aliados e foi alvo de protesto de manifestantes ligados ao Partido dos Trabalhadores.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Ao desembarcar no aeroporto de Teresina na noite de 29 de abril, o senador foi recebido com protestos. Um grupo de apoiadores da &ldquo;presidente&rdquo; Dilma (PT) acusou Elmano F&eacute;rrer (PTB) de traidor e golpista. Ap&oacute;s o ocorrido, ele reafirmou sua disposi&ccedil;&atilde;o de votar a favor da admissibilidade do processo, por&eacute;m, na manh&atilde; desta quinta-feira, 12, recuou e votou contra.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><strong>Justificativa</strong></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Ao falar sobre o tema o parlamentar se justificou. &ldquo;Minha consci&ecirc;ncia me levou a isso. Digamos, n&atilde;o havia motivos palp&aacute;veis e jur&iacute;dicos que incriminasse a presidente da Rep&uacute;blica pelo crime de responsabilidade. Foi uma decis&atilde;o muito pessoal, consciente, independente de qualquer conota&ccedil;&atilde;o partid&aacute;ria ou press&otilde;es de qualquer natureza por autoridades daqui [do Piau&iacute;]&rdquo;, disse Elmano F&eacute;rrer.</div> <div align="justify"><strong>&nbsp;</strong></div> <div align="justify"><strong>PTB no governo</strong></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">O PTB, partido ao qual o senador Elmano F&eacute;rrer &eacute; filiado, far&aacute; parte do Governo de Michel Temer (PMDB). O deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) ser&aacute; ministro do Trabalho.&nbsp;A indica&ccedil;&atilde;o foi definida ontem, 11, pela bancada da sigla na C&acirc;mara. Desde o come&ccedil;o da semana, o presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson, vinha acertando com o vice [agora presidente interino] Michel Temer a indica&ccedil;&atilde;o do partido para a pasta.</p>
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