Meirelles defende idade mínima para aposentadoria

Meirelles defende idade mínima para aposentadoria

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<p><span> <p>Agora com a atribui&ccedil;&atilde;o de administrar tamb&eacute;m a Previd&ecirc;ncia Social, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avaliou que a reforma do sistema previdenci&aacute;rio &eacute; fundamental para assegurar as aposentadorias no futuro. Ele defendeu a ado&ccedil;&atilde;o de uma nova idade m&iacute;nima para a aposentadoria e uma regra de transi&ccedil;&atilde;o com prazo equilibrado.</p> <p>&quot;N&atilde;o prometemos valores que n&atilde;o podem ser cumpridos. Despesas p&uacute;blicas s&atilde;o sempre pagas pela popula&ccedil;&atilde;o, e a Previd&ecirc;ncia tamb&eacute;m&quot;, disse o ministro, em entrevista ao programa <em>Bom Dia Brasil</em>, da Rede Globo.</p> <p>Meirelles adiantou que o governo interino de Michel Temer defender&aacute; uma nova idade m&iacute;nima de aposentadoria, mas ainda estuda qual ser&aacute; a regra de transi&ccedil;&atilde;o que ser&aacute; proposta para o novo sistema.</p> <p>&quot;O caminho est&aacute; claro: idade m&iacute;nima com regra de transi&ccedil;&atilde;o. E essa transi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o pode ser nem muito longa e nem muito curta&quot;, acrescentou. &quot;Quem est&aacute; contribuindo no futuro vai receber aposentaria como deveria. Com o crescimento da popula&ccedil;&atilde;o e da idade m&eacute;dia dos brasileiros, o crescimento da Previd&ecirc;ncia &eacute; insustent&aacute;vel no longo prazo, precisamos controlar isso&quot;, argumentou.</p> <p>O ministro lembrou que j&aacute; h&aacute; uma discuss&atilde;o extensa sobre o assunto, sem citar, no entanto, o F&oacute;rum da Previd&ecirc;ncia criado no ano passado pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff. &quot;N&atilde;o se trata de uma novidade, o que precisamos agora &eacute; de uma determina&ccedil;&atilde;o do governo&quot;, completou.</p> <p><strong>Gastos</strong></p> <p>Meirelles ainda informou que a primeira medida econ&ocirc;mica da sua gest&atilde;o ser&aacute; implementar um sistema de controle dos gastos que impe&ccedil;a o crescimento real (acima da infla&ccedil;&atilde;o) das despesas p&uacute;blicas. Ele classificou esse sistema de &quot;nominalismo&quot;. Ele defendeu o corte de gastos e o fim dos privil&eacute;gios com recursos p&uacute;blicos.</p> <p>&quot;Vamos estabelecer o nominalismo. As despesas ter&atilde;o que ser mantidas em termos nominais&quot;, disse.</p> <p>Meirelles admitiu que o rombo nas contas p&uacute;blicas em 2016 ser&aacute; maior do que o d&eacute;ficit de R$ 96,6 bilh&otilde;es previsto pela equipe econ&ocirc;mica de Dilma Rousseff. Mas ponderou que o quadro atual exige transpar&ecirc;ncia em rela&ccedil;&atilde;o aos n&uacute;meros do governo.</p> <p>&quot;O mais importante para o Brasil &eacute; de que comecemos a dizer a verdade e a ser claros. Temos que mostrar o que est&aacute; acontecendo&quot;, afirmou Meirelles, que apesar do quadro de dificuldade procurou transmitir confian&ccedil;a na economia.</p> <p>O ministro descartou o an&uacute;ncio de medidas hoje. Ele informou que a sua equipe j&aacute; come&ccedil;ou uma levantamento dos dados do governo para tomar as medidas com seguran&ccedil;a e clareza. Ele disse, por&eacute;m, que o anuncio ser&aacute; feito num &quot;prazo relativamente breve&quot;.</p> <p>&quot;Vamos fazer com calma para que as medidas sejam eficazes para a retomada do crescimento&quot;, afirmou.</p> <p><strong>Banco Central</strong></p> <p>Meirelles garantiu que o presidente do Banco Central continuar&aacute; com status de ministro at&eacute; que seja aprovada uma Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) que estenda o foro privilegiado para a toda a diretoria colegiada da autoridade monet&aacute;ria. Ele prometeu ainda anunciar o nome do pr&oacute;ximo presidente do BC na segunda-feira (16).</p> <p>&quot;O presidente do Banco Central deixar&aacute; de ser ministro, mas uma PEC garantir&aacute; condi&ccedil;&otilde;es de trabalho. Toda a diretoria do BC passar&aacute; a ter foro especial&quot;, disse Meirelles. &quot;Neste intervalo, o presidente do BC continua como ministro. Ele s&oacute; perder&aacute; esse status quanto a PEC for aprovada&quot;, completou.</p> <p>Por enquanto, Alexandre Tombini continuaria no cargo at&eacute; junho, mas o ministro se comprometeu a anunciar na pr&oacute;xima segunda-feira o nome do sucessor do atual presidente do BC. O economista-chefe do Ita&uacute; Unibanco, Ilan Goldfjan, &eacute; o mais cotado como escolha de Meirelles para o comando da institui&ccedil;&atilde;o.</p> </span></p>
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