Vistoria na Penitenciaria de Picos impede rebelião
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<p align="justify">No último dia 05 de janeiro ocorreu uma tentativa de rebelião na Penitenciária José de Deus Barros, na cidade de Picos, a cerca de 310 km da capital. A direção do presídio logo que tomou conhecimento do fato entrou em contato com a Gerência de Administração Penitenciária da Secretaria de Justiça informando o fato e comunicando que realizaria uma vistoria inopinada nos pavilhões insurgentes, “A” e “C”, com o fim de tentar abortar o movimento que era cogitado para ser deflagrado na manhã do dia seguinte (06.01.2009).</p>
<p align="justify">Prontamente, o Gerente da Penitenciária, Capitão PM Felipe, entrou em contato Major Vicente Carlos, comandante do 4º BPM, que mandou reforço policial militar, enviando os grupamentos especiais do ROCAD e do ROTAM, bem como contactou com os agentes do GEO e com alguns agentes de folga da escala de plantão.</p>
<p align="justify">Durante a operação de vistoria foram encontrados celulares, chips, carregadores de celular, drogas e ferros no interior dos pavilhões. Totalizando 16 pedras de crack, 126 trouxas de maconha, 44 comprimidos de rivotril (utilizados como entorpecentes), 05 celulares, 04 baterias de celulares e 03 chips. Muito do material foi encontrado camuflado no pátio e nas paredes dos pavilhões bem como no interior de algumas celas e nas vestes dos presos.</p>
<p align="justify">Por determinação da Secretaria de Justiça, cientificadas as autoridades do Judiciário e do Ministério Público, os presos identificados como “cabeças” do movimento, totalizando dez detentos, foram transferidos para a Casa de Custódia em Teresina, em caráter emergencial e por medida de segurança.</p>
<p align="justify">Enfatizou o Gerente, que “o sucesso da operação e que levou ao fracasso da iminente rebelião só foi possível em razão da antecipação decisória pela pronta intervenção, que consistiu em se realizar uma operação de vistoria surpresa, em horário não habitual nos pavilhões que abrigavam a população carcerária hostil e insurreta, antes que fosse deflagrado o movimento pelos detentos”. Por fim, acrescentou a gerência que tais operações inopinadas serão adotadas como procedimento rotineiro para retaliar a articulação de eventuais movimentos semelhantes a este.</p>
<p align="justify">Não bastasse, há poucos dias atrás, na virada de ano, foi abortada uma tentativa de fuga, na ocasião, foi descoberto um buraco aberto no teto do pavilhão “A”.</p>
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