Associação do Ministério Público desmente Polícia

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<div align="justify">A Associa&ccedil;&atilde;o Piauiense do Minist&eacute;rio P&uacute;blico (APMP) emitiu nota de esclarecimento sobre uma persegui&ccedil;&atilde;o policial ao <a target="_blank" href="http://www.gp1.com.br/noticias/promotor-de-justica-eduardo-placido-se-recusa-a-parar-em-blitz-398470.html">promotor de Justi&ccedil;a Eduardo Pal&aacute;cio Rocha</a>, ocorrida na noite da &uacute;ltima quarta-feira (20), no munic&iacute;pio de Picos (PI).&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O texto afirma que o promotor n&atilde;o se recusou a parar na blitz e que os policiais e o ve&iacute;culo descaracterizados come&ccedil;aram a seguir o carro do representante do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, que pensou estar sendo perseguido para execu&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><strong>Confira a nota na &iacute;ntegra:&nbsp;</strong></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><em>Por volta das 20 horas, o Promotor Eduardo Pal&aacute;cio Rocha seguia para o centro da cidade e passou por policiais militares que, em nenhum momento, pediram para que o ve&iacute;culo que conduzia fosse parado. Minutos depois, um ve&iacute;culo Gol, completamente descaracterizado como pertencente &agrave; Pol&iacute;cia Militar (PMPI), passou a acompanh&aacute;-lo durante o trajeto. Por ter chegado a Picos no &uacute;ltimo domingo (17), Eduardo Pal&aacute;cio ainda n&atilde;o tinha conhecimento sobre rotas e itiner&aacute;rios da cidade. Ao estacionar no destino, viu um dos ocupantes do Gol que o acompanhava descer do carro, portando uma arma. Apenas neste momento, temendo por sua integridade f&iacute;sica, o Promotor acelerou o seu carro, por pensar se tratar de uma execu&ccedil;&atilde;o.</em></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><em>A partir da&iacute;, a persegui&ccedil;&atilde;o durou v&aacute;rios minutos, tendo o Promotor seguido rumo &agrave; Delegacia de Pol&iacute;cia de Picos, que estava aberta, mas com a sua porta apenas encostada, o que gerou d&uacute;vidas se estava ou n&atilde;o em funcionamento naquele hor&aacute;rio. Ainda percebendo a presen&ccedil;a do ve&iacute;culo atr&aacute;s de si, o Promotor seguiu para a BR-316, tendo conseguindo despist&aacute;-los por alguns momentos, sendo alcan&ccedil;ado novamente. Ao chegarem na rodovia, disparos foram efetuados do ve&iacute;culo gol.</em></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><em>Ao conseguir chegar ao F&oacute;rum de Justi&ccedil;a, Eduardo Pal&aacute;cio solicitou ajuda aos policiais que l&aacute; estavam para fazer a seguran&ccedil;a. Para denunciar o ocorrido, o promotor acionou a Pol&iacute;cia Militar, atrav&eacute;s do n&uacute;mero 190, momento em que os ocupantes do Gol desceram do ve&iacute;culo e se identificaram como policiais militares &agrave; paisana. O grupo portava duas armas: uma pistola e uma metralhadora, que foram apreendidas para a realiza&ccedil;&atilde;o de per&iacute;cia. Um dos pneus do carro de Eduardo Pal&aacute;cio encontrava-se furado e fora entregue &agrave; Pol&iacute;cia Civil para a averigua&ccedil;&atilde;o. Ainda que bastante abalado, o Promotor passa bem e n&atilde;o sofreu qualquer tipo de dano f&iacute;sico. Contrariamente ao que foi ve&iacute;culado na imprensa, o Promotor n&atilde;o se recusou a parar na blitz.</em></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><em>Como cidad&atilde;o e membro do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, resguardou-se do que pensou se tratar de um atentado &agrave; sua vida, fugindo de um carro descaracterizado, com ocupantes armados, e procurando as autoridades policiais para garantir sua seguran&ccedil;a.</em></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify"><em>A APMP, ao tomar conhecimento do fato, entrou imediatamente em contato com o Procurador Geral de Justi&ccedil;a, Cleandro Moura, a fim de articular atua&ccedil;&atilde;o conjunta no sentido de resguardar a integridade f&iacute;sica do promotor de Justi&ccedil;a. O secret&aacute;rio estadual de Seguran&ccedil;a, F&aacute;bio Abreu, se comprometeu a apurar o fato. A APMP se solidariza com o Promotor de Justi&ccedil;a Eduardo Pal&aacute;cio e se coloca, mais uma vez, &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do membro do Minist&eacute;rio P&uacute;blico para o que for necess&aacute;rio.</em></p>
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