TJ julga processo que pode deixar Gil Paraibano inelegível
Ex-prefeito Gil Paraibano pode se tornar inelegível. / Foto: José Maria Barros
<div align="justify">O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) julga no próximo dia 9 de agosto, ação interposta pelo ex-prefeito de Picos, Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PP), pré-candidato ao Palácio Coelho Rodrigues. O recurso é contra sentença prolatada pela juíza da 1º Vara, Maria da Conceição Gonçalves Portela, nos autos da ação civil por improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público.</div>
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<div align="justify">A apelação interposta pela defesa de Gil Paraibano tramita na 1ª Câmara Especializada Cível do TJ e, tem como relator o desembargador Fernando Carvalho Mendes.</div>
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O julgamento do ex-prefeito Gil Paraibano (PP) acontecerá antes do prazo final para registro de candidaturas, que é 15 de agosto. E caso o Tribunal de Justiça não dê provimento a apelação, ele estará inelegível.</div>
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Gil Paraibano foi condenado em 26 de agosto de 2014 a suspensão dos direitos políticos por três anos e devolução do dinheiro gasto na confecção de calendários e cartões natalinos utilizados como promoção pessoal. Além disso, foi proibido de contratar com o poder público pelo período de três anos.</div>
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<div align="justify"><strong><font face="Calibri">Entenda o caso</font></strong></div>
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<p>Gil Paraibano, quando prefeito de Picos, mandou confeccionar dois mil calendários – ano 2009 e um mil e quatrocentos cartões natalinos. Segundo a denúncia, os calendários serviram para fazer propaganda das obras do então prefeito. A peça incluía também a sua foto [de Gil Paraibano] e o nome dele em propaganda institucional.</p>
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<strong>Parecer do Ministério Público Superior</strong></div>
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O procurador de Justiça, Antônio de Pádua Ferreira Linhares, em parecer datado de 28 de outubro de 2015, opinou pelo conhecimento e improvimento da apelação.</div>
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“A má-fé (dolo), no presente caso, é evidente, já que o ato do agente político tem nítida intenção de autopromoção, o que desvirtua do interesse público”, afirma o procurador.</div>
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