Presidente do Conselho de Ética arquiva ações contra Sarney e Renan

Presidente do Conselho de Ética arquiva ações contra Sarney e Renan

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<div> <p>O presidente do Conselho de &Eacute;tica do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), rejeitou quatro pedidos&nbsp;de investiga&ccedil;&atilde;o contra o presidente da Casa,&nbsp;Jos&eacute; Sarney (PMDB-AP), e um contra o l&iacute;der do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), na sess&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o desta quarta-feira&nbsp;(5). A oposi&ccedil;&atilde;o anunciou que vai recorrer da decis&atilde;o de Duque.&nbsp;</p> <p>Em suas decis&otilde;es, Duque alegou que as mat&eacute;rias n&atilde;o apresentavam evid&ecirc;ncias que justificassem a abertura de investiga&ccedil;&atilde;o contra Sarney e Renan.&nbsp;</p> </div> <div> <p>Na primeira decis&atilde;o, o presidente do conselho rejeitou a den&uacute;ncia apresentada pelo senador Arthur Virg&iacute;lio (PSDB-AM) que pedia investiga&ccedil;&atilde;o de Sarney por supostamente ter beneficiado a empresa de um neto que atuava no mercado de cr&eacute;dito consignado no Senado.&nbsp;</p> <p>Duque argumentou que a den&uacute;ncia se referia a epis&oacute;dio ocorrido em outra Legislatura e n&atilde;o tinha fundamenta&ccedil;&atilde;o compat&iacute;vel com a abertura de investiga&ccedil;&atilde;o.</p> </div> <div> <p>Em seguida, Duque rejeitou outra den&uacute;ncia de Virg&iacute;lio, que tratava da suposta responsabilidade de Sarney sobre irregularidades em um conv&ecirc;nio de R$ 1,3 milh&atilde;o da Petrobras com a Funda&ccedil;&atilde;o Sarney, entidade criada pelo presidente do Senado. O presidente do colegiado alegou que a den&uacute;ncia se pautava em not&iacute;cias publicadas nos jornais e, por isso, n&atilde;o atendia aos requisitos regimentais.&nbsp;&nbsp;</p> <p>&quot;A den&uacute;ncia n&atilde;o pode ser uma mera colet&acirc;nea de mat&eacute;rias de jornais&quot;, relatou o corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), que faz a leitura dos pareceres de Duque. &quot;Plantam-se mat&eacute;rias em jornais para ajuizar medidas judiciais. Se permitir esse tipo de procedimento, o poder Legislativo nada mais far&aacute; sen&atilde;o processar seus membros&quot;, afirmou.&nbsp;&nbsp;</p> </div> <div> <p>A terceira den&uacute;ncia rejeitada tamb&eacute;m dizia respeito &agrave; Funda&ccedil;&atilde;o Jos&eacute; Sarney.&nbsp;O presidente do Senado teria usado o cargo para facilitar a celebra&ccedil;&atilde;o de contratos entre a Petrobras e a Funda&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Sarney teria dito em um discurso no plen&aacute;rio que era presidente da honra da institui&ccedil;&atilde;o, mas no estatuto da entidade&nbsp;constava como presidente vital&iacute;cio.<br /> <br /> Duque pediu para Gim Argello (PTB-DF) ler esta decis&atilde;o. Neste caso, Duque destacou que os fatos s&atilde;o anteriores ao mandato e que por ser suspeita de crime comum deveriam ser analisadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p>As outras duas representa&ccedil;&otilde;es&nbsp;&ndash;uma contra Sarney e outra contra Renan, apresentadas pelo&nbsp;PSOL&ndash; pediam a investiga&ccedil;&atilde;o da responsabilidade dos dois senadores&nbsp;sobre os 663 atos secretos do Senado. As mat&eacute;rias foram rejeitadas porque tamb&eacute;m&nbsp;tinham como base reportagens publicadas pela imprensa.&nbsp;</p> </div> <div>Duque encerrou a sess&atilde;o dizendo-se satisfeito com o resultado da reuni&atilde;o &quot;Pelo menos conseguimos dar in&iacute;cio aos processos&quot;, afirmou.&nbsp;</div> <div>&nbsp;</div>
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