Procurador denuncia ex-deputado Nazareno Fonteles por peculato
Nazreno Fonteles é acusado de peculato. / Foto: Reprodução
<div align="justify">Sete anos depois, a Procuradoria da República na 1ª Região denunciou ao Tribunal Regional Federal (TRF-1) na sexta-feira passada, dia 28 de outubro, 443 ex-deputados federais por uso indevido de dinheiro público. Dentre eles está o petista Nazareno Fonteles.</div>
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<div align="justify">Na denúncia a Procuradoria acusa os ex-parlamentares de utilizarem passagem da sua cota para fins particulares, numa investigação que ficou conhecida como a “farra das passagens”.</div>
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<div align="justify">Do Piauí, além de Nazareno Fonteles, também foram denunciados os ex-deputados federais Antônio José Castelo Branco Medeiros (PT), atual diretor da Fundação Cepro; Osmar Ribeiro de Almeida Júnior (PCdoB), Simplício Mário de Oliveira (PT) e Benedito de Carvalho Sá, pai do prefeito de Oeiras, Lukano Sá.</div>
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<div align="justify">Entre os 443 ex-deputados federais estão nomes conhecidos nacionalmente como Ciro Gomes, ACM Neto, atual prefeito de Salvador; Moreira Franco, o atual secretário do Programa de Parcerias de Investimentos do governo Michel Temer, os ex-deputados Antônio Palocci e Eduardo Cunha e até a juíza Denise Frossard, que botou a cúpula do jogo do bicho do Rio de Janeiro na Cadeia e depois se candidatou a deputada federal, vencendo a eleição.</div>
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<div align="justify"><strong>Peculato</strong></div>
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<div align="justify">O crime de que são acusados os ex-deputados é peculato, cuja pena varia de 2 a 12 anos no caso de condenação.</div>
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<div align="justify"><strong>Aceitar a denúncia</strong></div>
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<div align="justify">Primeiramente o Tribunal Regional Federal precisa aceitar a denúncia da Procuradoria da República com base nas evidências distribuídas em mais de 50 denúncias assinadas pelo procurador Elton Ghersel. O relator do caso é o desembargador Olindo Menezes. O voto dele recebendo ou rejeitando a denúncia será levado para julgamento na 2ª Seção do TRF 1. Caso ela seja aceita, os ex-deputados viram réus e vão responder ações penais.</div>
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