Vereadores se mobilizam para aumentar repasse das câmaras

 Vereadores se mobilizam para aumentar repasse das câmaras

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<p><span id="texto_materia"> Os vereadores piauienses come&ccedil;am o ano com uma queda de bra&ccedil;o com o Governo por dinheiro. O impasse &eacute; referente &agrave; interpreta&ccedil;&atilde;o da Emenda Constitucional 58 que reduziu os valores a serem repassados &agrave;s c&acirc;maras a t&iacute;tulo de duod&eacute;cimo. De acordo com a legisla&ccedil;&atilde;o atual, todas as c&acirc;maras municipais do Brasil ir&atilde;o receber um duod&eacute;cimo menor a partir deste ano. Em protesto contra a redu&ccedil;&atilde;o do duod&eacute;cimo, de 8% para 7%, os presidentes das associa&ccedil;&otilde;es de vereadores dos estados de Pernambuco, Cear&aacute;, Piau&iacute; e Alagoas se reuniram ontem, em Fortaleza, no Cear&aacute;, para formar uma plataforma a ser levada a Bras&iacute;lia. <br /> <br /> O grupo prepara uma articula&ccedil;&atilde;o com todo o Nordeste para propor modifica&ccedil;&atilde;o na lei que regula o repasse de verbas &agrave;s c&acirc;maras municipais. O duod&eacute;cimo, que &eacute; o percentual repassado para o Poder Legislativo em todos os munic&iacute;pios brasileiros, &eacute; calculado sobre a receita corrente l&iacute;quida que, no caso de boa parte dos munic&iacute;pios piauienses, &eacute; estabelecida em cima da arrecada&ccedil;&atilde;o do munic&iacute;pio em 2009.<br /> <br /> O presidente da Associa&ccedil;&atilde;o dos Vereadores do Piau&iacute; (AVEP), Jos&eacute; Ant&ocirc;nio Filho, argumentou que a queda no or&ccedil;amento est&aacute; inviabilizando o funcionamento dos legislativos municipais com at&eacute; 100 mil habitantes. &ldquo;Mexeu muito com as c&acirc;maras pequenas, que t&ecirc;m que diminuir funcion&aacute;rios e os sal&aacute;rios dos vereadores. Achamos justo que, em cidades de at&eacute; 100 mil habitantes, retorne aos 8%. Em cidades menores a receita &eacute; de R$ 40 mil&rdquo;, argumentou. <br /> <br /> Em sua avalia&ccedil;&atilde;o, em cidades maiores, como S&atilde;o Paulo, a baixa n&atilde;o foi t&atilde;o notada, j&aacute; que existem outras formas de arrecada&ccedil;&atilde;o. Nas pequenas, n&atilde;o h&aacute; forma de diminuir muito os gastos. &ldquo;As prefeituras piauienses em sua maioria dependem do Fundo de Participa&ccedil;&atilde;o dos Munic&iacute;pios (FPM), ou seja, n&atilde;o t&ecirc;m outra fonte de receita&rdquo;, destacou. </span></p>
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