Protesto contra PEC do teto reúne estudantes e professores
manifestantes percorreram as ruas centrais de Picos. / Foto: José Maria Barros
<div align="justify">Dentre os manifestantes, trabalhadores, estudantes, professores e representantes sindicais se reuniram na manhã desta sexta-feira (11), para protestarem contra a proposta de emenda constitucional 241/55 que fixa o teto máximo de gastos públicos.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Em decorrência da medida, manifestantes decidiram aderir à paralisação geral das atividades. A concentração por parte do movimento se deu na BR 316, iniciando no horário das 07h:40. Em seguida, os manifestantes saíram em caminhada pelas ruas centrais de Picos em direção à Praça Félix Pacheco, onde aconteceu o ato público.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Além dos servidores públicos municipais de Picos que decidiram, em assembleia geral ordinária, realizada na tarde da última segunda-feira, (7), aderir à paralisação geral prevista para hoje (11), diversos outros órgãos apoiaram o ato. O movimento está sendo organizado pelas principais centrais sindicais do Brasil contra a aprovação da PEC 241/55, que ainda se encontra tramitando no senado.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Em Picos, o movimento foi organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERM), juntamente com estudantes das universidades e pela classe de trabalhadores. Desde o início, o sindicato manifestou a necessidade junto com a central dos trabalhadores (CTU), em organizar o movimento na cidade. Depois de realizado uma assembleia que reuniu mais de 200 trabalhadores e que hoje estiveram presentes nas ruas reivindicando com um número bem expressivo de trabalhadores do município, o órgão entrou em contato com várias cidades do interior, devido o mesmo já possuir um grupo que representa a união sindical do vale guaribas. </div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Conforme a Professora e Presidente do SINDSERM de Picos, Edna Maria Rodrigues de Moura Barros, o projeto de emenda constitucional representa um grande risco aos trabalhadores.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">“Essa proposta vem sendo divulgada na mídia como se fosse a melhor coisa do mundo e a salvação do país. A economia do país vai ser salva talvez com essa PEC na concepção de quem elaborou e de quem está votando a favor. Nós não entendemos dessa forma, muito pelo contrário, entendemos que isso é muito prejudicial em vários aspectos, seja na educação e na saúde” – pontuou.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">A educação não pode ser pensada em um longo prazo de 20 anos não. A educação básica, por exemplo, para fazer um levantamento em virtude de saber qual é o valor a ser investido, é preciso fazer um levantamento de acordo com o número de alunos que a tendência é aumentar todo ano, então é visível as projeções diferenciadas que a PEC está propondo e assim em outras categorias”, destacou.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Edna colocou ainda que a organização de manifestos populares é uma necessidade de reforçar a unidade, momento este em que todos devem se reunir para somar forças.</div>
<div align="justify"> </div>
<p align="justify">
<table cellspacing="0" cellpadding="0" width="100%">
<tbody>
<tr>
<td>
<div>
<div><strong> </strong></div>
</div>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</p>
<p align="justify">A acadêmica do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza, da Universidade Federal, Maria Aparecida, ressaltou em entrevista que na posição de estudante compareceu ao ato no sentido de reivindicar contra a medida, que em sua opinião, está tirando direitos conquistados. </p>
<p align="justify"> </p>