Ex-comandante do 3º Bec pega 5 anos de cadeia

Ex-comandante do 3º Bec pega 5 anos de cadeia

Coronel da reserva, Paulo Roberto. / Foto: Reprodução

<div align="justify">O coronel do Ex&eacute;rcito Paulo Roberto de Souza, ex-comandante do 3&ordm; Batalh&atilde;o de Engenharia de Constru&ccedil;&atilde;o (3&ordm; BEC), sediado em Picos (PI), foi condenado por quatro votos a um pelo Conselho Especial de Justi&ccedil;a da Auditoria da 10&ordf; CJM a pena de cinco anos de reclus&atilde;o, com direito a apelar em liberdade. Na sess&atilde;o, ocorrida em 7 de dezembro, o oficial, hoje na reserva, foi julgado juntamente com o ex-tenente Giovanni de Moura Santos, absolvido por unanimidade.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Ambos foram denunciados em agosto de 2014 pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Militar,&nbsp; acusados de apropriarem-se indevidamente de valores referentes &agrave; perfura&ccedil;&atilde;o de po&ccedil;os artesianos para particulares no estado do Piau&iacute;. Isso teria ocorrido durante os anos de 2007 e 2008, per&iacute;odo em que o coronel comandou o 3&ordm; BEC. O MPM j&aacute; informou que n&atilde;o ir&aacute; recorrer. A defesa ainda pode apelar ao STM.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Segundo a den&uacute;ncia, entre os anos de 2007 e 2009, ele teria autorizado equipes do batalh&atilde;o a perfurar 38 po&ccedil;os artesianos em propriedades particulares situadas em munic&iacute;pios do Piau&iacute; e de Pernambuco, apropriando-se de mais de R$ 119 mil que pertenciam a Uni&atilde;o. O coronel ganhou o direito de apelar em liberdade.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O julgamento foi feito pelo Conselho Especial de Justi&ccedil;a da 10&ordf; Auditoria Militar, sediado em Fortaleza, no Cear&aacute;. O esquema foi investigado pela Pol&iacute;cia Federal do Piau&iacute; e pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Militar.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Pela den&uacute;ncia, os militares estariam perfurando po&ccedil;os para particulares utilizando equipamentos do Ex&eacute;rcito e cobrando entre R$ 50,00 e R$ 60,00 por metro perfurado, acrescido de alimenta&ccedil;&atilde;o e combust&iacute;vel. Cada po&ccedil;o tinha profundidade de cerca de 60 metros.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Em sua defesa, Paulo Roberto afirmou que aplicou os recursos, que deveriam ser repassados a Uni&atilde;o, em reformas do quartel, no entanto, a investiga&ccedil;&atilde;o detectou que o acusado comprovou que foram feitos servi&ccedil;os no valor de apenas R$ 3 mil.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Ao fundamentar a senten&ccedil;a, o juiz-auditor de Fortaleza (CE), Celso Vieira de Souza, disse que o laudo pericial demonstra a perfura&ccedil;&atilde;o de 38 po&ccedil;os confirmados e uma receita gerada de R$ 123,4 mil, fato n&atilde;o negado pela defesa.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O juiz argumentou tamb&eacute;m que uma norma administrativa do Ex&eacute;rcito, a Portaria n&ordm; 17/Secretaria de Economia e Financia do Ex&eacute;rcito, disp&otilde;e que todas as receitas geradas nas unidades militares dever&atilde;o ser depositadas na Conta &Uacute;nica da Unidade Gestora, &oacute;rg&atilde;o Fundo do Ex&eacute;rcito. No caso, foram recolhidos R$ 14,2 mil.</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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