SOBRADINHO, A NOSSA PETRÓPOLIS BRASILIENSE

SOBRADINHO, A NOSSA PETRÓPOLIS BRASILIENSE

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Oficialmente foi criada em 13 de maio de 1960, sendo a Regi&atilde;o Administrativa (RA-V) das oito inicialmente criadas. Agora s&atilde;o trinta.</span></p> <p><span>Desmembrada da Fazenda Sobradinho, pertencente &agrave;s terras da fam&iacute;lia Gomes Rabelo, recebeu este nome, segundo a tradi&ccedil;&atilde;o local, em decorr&ecirc;ncia da descoberta pelos primeiros moradores de um velho cruzeiro de madeira localizado &agrave;s margens do Ribeir&atilde;o de mesmo nome, tendo num dos seus bra&ccedil;os, como se fosse um sobradinho, a forma&ccedil;&atilde;o de duas casas sobrepostas, constru&iacute;das pelo p&aacute;ssaro jo&atilde;o-de-barro. </span></p> <p><span>Nascida com a finalidade de abrigar os candangos procedentes da antiga Vila Amauri, povoamento que &agrave;quela altura estava sendo coberto pelas &aacute;guas do Lago Parano&aacute;, moradores do acampamento do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), al&eacute;m de outros imigrantes basicamente nordestinos que tentavam uma nova vida na cidade, boa parte empregados em construtoras ou firmas empreiteiras que vieram construir a nova capital. </span></p> <p><span>Sobradinho dista 22 quil&ocirc;metros da rodovi&aacute;ria do Plano Piloto de Bras&iacute;lia, ficando nas proximidades da BR-020 &ndash; Bras&iacute;lia-Fortaleza, a principal rodovia de acesso e sa&iacute;da para a regi&atilde;o nordeste. </span></p> <p><span>No in&iacute;cio da constru&ccedil;&atilde;o de Bras&iacute;lia, a popula&ccedil;&atilde;o de Sobradinho sofria com o frio e a chuva que castigavam os seus poucos moradores, uma vez que esta cidade oferece um clima ameno, frio e agrad&aacute;vel, por isso comparada ao clima da cidade serrana de Petr&oacute;polis no Rio de Janeiro. Na esta&ccedil;&atilde;o do inverno, per&iacute;odo com torrenciais pancadas de chuvas, formavam-se riachos alagando as ruas de lama e seus mananciais abasteciam c&oacute;rregos que se tornavam pequenos rios. Neste tempo o Ribeir&atilde;o Sobradinho era apropriado para o banho e lazer e em suas margens foram constru&iacute;dos os clubes da cidade.</span></p> <p><span>Apesar da car&ecirc;ncia de lazer e entretenimento da era moderna, este per&iacute;odo era uma festa para a crian&ccedil;ada que brincava recolhendo pedras de granizos, o que era comum nas primeiras chuvas. No ver&atilde;o existia um barro vermelho e abundante que sujava as roupas. As crian&ccedil;as jogavam futebol nas famosas faixas verdes, espa&ccedil;o pr&oacute;prio para ajardinamento entre as ruas, ocasi&atilde;o em que a poeira causava grandes problemas entre os moradores. Constantemente a garotada se deslocava para outras ruas ou mesmo quadras, atendendo aos reclames da vizinhan&ccedil;a, em busca de novos campos de futebol a serem improvisados. Vivia-se uma &eacute;poca de ouro, onde a juventude se divertia plenamente participando de dezenas de saud&aacute;veis brincadeiras, existindo um respeito m&uacute;tuo entre os participantes. Todos se conheciam, se respeitavam e o ciclo de amizade era grande e duradoura. Esta gera&ccedil;&atilde;o estudou, cresceu profissionalmente e, posteriormente, veio a ajudar a construir Bras&iacute;lia sendo que uma parte ainda reside na cidade, agora cinquent&otilde;es ou sessent&otilde;es, j&aacute; aposentados e pais de fam&iacute;lia.&nbsp;&nbsp; </span></p> <p><span>Deixou saudades a &eacute;poca em que se confiava nos mandat&aacute;rios de nossa cidade. Apesar de n&atilde;o serem eleitos pela popula&ccedil;&atilde;o os denominados subprefeitos eram pessoas escolhidas pelos seus m&eacute;ritos, capacidade e honradez. Somente para homenagear aqueles pioneiros, citaria os nomes dos administradores Henrique Teixeira Tamm (1959-1960), Armando Jos&eacute; Buckmann (1962-1963), Joel de Oliveira Paes (1963-1967), Pedro Rodrigues de Sousa (1970-1974), Fernando Corassa (1974-1979) e padre Jonas Vetoracci (1979-1985). Ap&oacute;s a autonomia pol&iacute;tica do Distrito Federal, estabelecida pela Constitui&ccedil;&atilde;o Federal de 1988, os atuais administradores s&atilde;o escolhidos por deputados distritais e nomeados pelo governador do DF, geralmente por troca de favores pelos votos recebidos no per&iacute;odo das elei&ccedil;&otilde;es. &nbsp;&nbsp;</span></p> <p><span>Os antigos ou ex-habitantes de Sobradinho demonstram algumas caracter&iacute;sticas t&iacute;picas, dentre elas, a manifesta&ccedil;&atilde;o de solidariedade, amizade e considera&ccedil;&atilde;o. Costumo dizer que quando sobradinhenses se encontram com certeza haver&aacute; uma identifica&ccedil;&atilde;o enorme, acompanhada de longas conversas, num clima de saudosismo e recorda&ccedil;&atilde;o, destinados &agrave; lembran&ccedil;a de fatos, pessoas e locais passados. </span></p> <p><span>Lembro-me que os primeiros sobradinhenses, chamados de pioneiros ou candangos acordavam muito cedo, tomavam um simples caf&eacute; e, em seguida, dirigiam-se ao Plano Piloto. O transporte de ida e volta no final da tarde era feito geralmente em caminh&otilde;es, tipo gaiola, com bancos de madeira e uma &uacute;nica porta na parte traseira, composta de uma escadinha para acesso e descida dos viajantes. A viagem, principalmente a ida, era uma festa para os candangos ou pe&otilde;es. Uma algazarra dentro daquela condu&ccedil;&atilde;o subumana, lotada de trabalhadores, quase todos almejando o mesmo ideal, ou seja, ganhar o seu sal&aacute;rio e enviar boa parte para os seus familiares que ficaram nas suas cidades de origem. Poucos trabalhadores andavam de &ocirc;nibus, mesmo porque s&oacute; havia alguns coletivos da antiga Via&ccedil;&atilde;o Alvorada.</span></p> <p><span>&nbsp;Em Sobradinho o divertimento e lazer se resumiam basicamente em assistir as sess&otilde;es de cinema do cine Alvorada, localizado na quadra 08, onde tamb&eacute;m existia um pequeno com&eacute;rcio e uma feira que se realizava aos domingos, onde os produtos eram expostos em pequenas barracas de lonas e bancos de madeira &agrave; vista do interessado comprador.</span></p> <p><span>Aos s&aacute;bados e domingos frequentavam-se os parques de divers&otilde;es com seus famosos servi&ccedil;os de alto-falantes, onde se ofereciam m&uacute;sicas para as pretensas namoradas e transmitiam-se not&iacute;cias da comunidade, tais como: chegada e sa&iacute;da de &ocirc;nibus trazendo e levando parentes para as diversas partes do pa&iacute;s. Este era um programa infal&iacute;vel e imperd&iacute;vel nos finais de semana oferecido &agrave; popula&ccedil;&atilde;o, predominantemente masculina, constitu&iacute;da de candangos. A atividade circense era rara na cidade em constru&ccedil;&atilde;o. </span></p> <p><span>Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s atividades escolares, para contextualizar o fato, quero ressaltar que naquela &eacute;poca, no in&iacute;cio de Bras&iacute;lia praticamente n&atilde;o existiam escolas estruturadas para receber a clientela estudantil. As aulas eram ministradas em igrejas, alojamentos, centros ou sal&otilde;es paroquiais e casas particulares. O governo constru&iacute;a escolas em ritmo alucinante, embora o crescimento da demanda de alunos que precisavam estudar fosse bem maior que a capacidade de receb&ecirc;-los, em situa&ccedil;&otilde;es adequadas nas salas de aula. Portanto, eram poucas as escolas em funcionamento, embora os professores fossem competentes e com disponibilidade para ensinar. </span></p> <p><span>Quanto aos meios de comunica&ccedil;&atilde;o reinantes naquele tempo, foi instalado num bonito e luxuoso pr&eacute;dio de madeira situado na quadra 09, com&eacute;rcio local onde funcionava o </span>Bar, Sorveteria e Restaurante Vera Cruz <span>uma esp&eacute;cie de r&aacute;dio comunit&aacute;ria. Suas comunica&ccedil;&otilde;es tinham uma import&acirc;ncia muito grande para a popula&ccedil;&atilde;o local. Ali foi, por muito tempo, o <em>point </em>da popula&ccedil;&atilde;o sobradinhense. Sa&iacute;da e chegada de &ocirc;nibus, encontro de conterr&acirc;neos, achados e perdidos, enfim, aquele estabelecimento prestava o mais funcional e r&aacute;pido servi&ccedil;o de utilidade e comunica&ccedil;&atilde;o p&uacute;blicas. A programa&ccedil;&atilde;o musical deste servi&ccedil;o de alto-falante tinha in&iacute;cio e final com a execu&ccedil;&atilde;o da bel&iacute;ssima &ldquo;Aquarela do Brasil&rdquo;, do grande compositor Ari Barroso, gravada pela famosa orquestra de Ray Conniff. &Eacute; bom lembrar que naquele est&uacute;dio, composto de vasta discografia de cantores e compositores brasileiros, muita gente aprimorou e tomou gosto pela m&uacute;sica popular brasileira.&nbsp;</span></p> <p><span>Fato marcante e inesquec&iacute;vel para muitos foi uma trag&eacute;dia acontecida na noite do dia 31 de mar&ccedil;o de 1967, quando o governo militar comemorava os tr&ecirc;s anos da Revolu&ccedil;&atilde;o de 31 de Mar&ccedil;o. Realizava-se na quadra 08 de Sobradinho, a apresenta&ccedil;&atilde;o de uma banda militar para celebrar a data. Naquela noite fiquei assistindo a esta solenidade, resolvendo faltar &agrave; aula de jud&ocirc; no Col&eacute;gio de Sobradinho, onde os meus colegas Lu&iacute;s M&aacute;rcio Ribeiro, Jos&eacute; Ramiro e Jos&eacute; de Arimat&eacute;ia Leal, al&eacute;m de outro conhecido chamado Jos&eacute; Amauri da Silva, todos adolescentes se dirigiram ao educand&aacute;rio para praticarem aquela modalidade esportiva. O destino quis que eles fossem atropelados em frente a rodovi&aacute;ria por um grupo de irrespons&aacute;veis pertencente &agrave; antiga prefeitura do Distrito Federal, que causaram um tr&aacute;gico acidente, dirigindo um jipe do &oacute;rg&atilde;o p&uacute;blico, sob responsabilidade de um servidor acompanhado por alguns colegas de trabalho e de farra, em estado de total embriaguez. &nbsp;Essa trag&eacute;dia, acontecimento lembrado pela popula&ccedil;&atilde;o mais antiga, trouxe uma como&ccedil;&atilde;o geral, atingindo principalmente os familiares e amigos dos estudantes falecidos.</span></p> <p><span>Sobradinho cresceu muito, hoje sua popula&ccedil;&atilde;o &eacute; superior a 130 mil habitantes, sem computar os moradores de mais de 100 condom&iacute;nios horizontais existentes na sua jurisdi&ccedil;&atilde;o. Apesar desse crescimento populacional a cidade continua pacata, ordeira e com um aspecto interiorano, onde as pessoas mais antigas se conhecem, se encontram e colocam suas conversas em dia. A cidade continua oferecendo um clima ameno e muito agrad&aacute;vel, com diversidades paisagistas, compostas por grandes &aacute;reas de ch&aacute;caras, fazendas, haras e restaurantes naturais.</span></p> <p><span>No in&iacute;cio de 1975 foi criado o Sobradinho Esporte Clube, bicampe&atilde;o de futebol do Distrito Federal, nos anos de 1985/86, orgulho dos seus moradores, que mandava os seus jogos no est&aacute;dio Augustinho Lima. O esporte sempre foi destaque nesta cidade. L&aacute; nasceu a nossa maratonista, campe&atilde; mundial Carmem de Oliveira e tamb&eacute;m come&ccedil;ou a jogar futebol o tetra campe&atilde;o L&uacute;cio e outros craques de n&iacute;vel nacional. O esporte amador &eacute; respeitado em todas as competi&ccedil;&otilde;es.</span></p> <p><span>A cidade nasceu com voca&ccedil;&atilde;o natural para desenvolver aspectos culturais. A pintura, a escultura, o cinema, o jornalismo e as artes pl&aacute;sticas s&atilde;o desempenhados por dezenas de artistas reconhecidos em todo o pa&iacute;s. L&aacute; existem a Galeria de Arte Van Gogh, o Teatro de Sobradinho e o P&oacute;lo de Cinema e V&iacute;deo. Existem alguns clubes de lazer e divertimento e o Centro de Tradi&ccedil;&otilde;es Populares de Sobradinho, onde h&aacute; mais de quarenta e seis anos &eacute; realizada a apresenta&ccedil;&atilde;o do famoso Bumba-meu-boi do Teodoro. </span></p> <p><span>Atualmente o com&eacute;rcio cresceu muito, basicamente um grande n&uacute;meros de lojas comerciais, ag&ecirc;ncias de autom&oacute;veis, escrit&oacute;rios de advocacia e contabilidade, cl&iacute;nicas e consult&oacute;rios m&eacute;dicos e odontol&oacute;gicos, imobili&aacute;rias, oficinas e pequenas ind&uacute;strias. Existem dezenas de igrejas, templos e centros de pr&aacute;ticas de atividades religiosas. Os &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, em grande n&uacute;mero, como um hospital de porte m&eacute;dio e alguns postos de sa&uacute;de, bem como faculdades, col&eacute;gios p&uacute;blicos e particulares atendem, satisfatoriamente, &agrave; comunidade local.&nbsp;&nbsp; </span></p> <p><span>Com este trabalho quero manifestar meu amor e admira&ccedil;&atilde;o por esta cidade que vi nascer, crescer e que me acolheu de bra&ccedil;os abertos, dando-me condi&ccedil;&otilde;es para a realiza&ccedil;&atilde;o da minha forma&ccedil;&atilde;o intelectual e profissional, assim como adquirir os principais valores necess&aacute;rios a um homem e cidad&atilde;o. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</span></p> <div>&nbsp;</div> <div>&nbsp;</div> <div>&nbsp;</div> <div>&nbsp;</div> <div>&nbsp;</div> <div>&nbsp;</div> <p>*Jo&atilde;o Erism&aacute; de Moura &eacute; Auditor Federal do TCU, Advogado, Pedagogo, Acad&ecirc;mico e Escritor, pioneiro residindo em Bras&iacute;lia desde 13.07.1962.</p> <p>&nbsp;</p>
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