Decisão do TSE garante vaga de Nerinho na ALEPI

Decisão do TSE garante vaga de Nerinho na ALEPI

José Nery Lavor Neri, Nerinho (PTB) / Arquivo

<div>O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, negou provimento a Agravo Regimental impetrado pelo deputado estadual Jo&atilde;o M&aacute;dison e pelo seu partido, o PMDB, solicitando a derrubada de liminar do ministro Marco Aur&eacute;lio Melo que valida os votos de Jos&eacute; Maria Mon&ccedil;&atilde;o (PTB), ex-prefeito de Cocal da Esta&ccedil;&atilde;o, nas elei&ccedil;&otilde;es de outubro. A decis&atilde;o modifica a distribui&ccedil;&atilde;o de vagas na Assembleia Legislativa do Piau&iacute;, beneficiando o ex-deputado estadual Nerinho (PTB) &ndash; que seria suplente de deputado.</div> <div><br /> Jos&eacute; Maria Mon&ccedil;&atilde;o (PTB) foi considerado ineleg&iacute;vel pela Justi&ccedil;a Eleitoral &ndash; teve seu nome inclu&iacute;do na lista de &ldquo;fichas-sujas&rdquo; por rejei&ccedil;&atilde;o de contas pelo Tribunal de Contas da Uni&atilde;o. Com a contagem de seus 11 mil votos, a coliga&ccedil;&atilde;o &ldquo;Para o Piau&iacute; Seguir Mudando&rdquo;, de Nerinho, passa a contar com 52.909 votos de sobra (resto da divis&atilde;o do total de votos recebidos pelos candidatos da coliga&ccedil;&atilde;o pelo coeficiente eleitoral). J&aacute; a coliga&ccedil;&atilde;o &ldquo;Para o Piau&iacute; Seguir Mudando&rdquo;, que alcan&ccedil;ou o maior &ldquo;sobra&rdquo; pelo c&aacute;lculo v&aacute;lido atualmente, perde a vaga de Jo&atilde;o Madison (PMDB), j&aacute; que o resto foi de 50.574 votos.</div> <div><br /> De acordo com a decis&atilde;o de Marco Aur&eacute;lio Melo, mantida pelo ministro Lewandowski, os t&eacute;cnicos do Tribunal Regional Eleitoral do Piau&iacute; devem realizar novos c&aacute;lculos de coeficiente eleitoral e distribui&ccedil;&atilde;o de votos.</div> <div><br /> O presidente do TRE-PI, Raimundo Eufr&aacute;sio, determinou que o pleno do tribunal dever&aacute; julgar se Nerinho ser&aacute; diplomado como deputado estadual ou como suplente no dia 10 de janeiro.</div> <div><br /> Jo&atilde;o M&aacute;dison, que foi diplomado como deputado estadual no dia 17 de dezembro, afirmou estar tranq&uuml;ilo em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sua posse no cargo. &ldquo;O TSE entende que os votos do Mon&ccedil;&atilde;o n&atilde;o devem ser contados. O presidente apenas negou um recurso, mas essa mat&eacute;ria ainda vai ser votada em plen&aacute;rio&rdquo;, comentou o peemedebista.</div> <div><br /> O advogado de Jo&atilde;o M&aacute;dison, Raimundo Junior, explicou que o ministro Marco Aur&eacute;lio Melo determina a contagem dos votos de todos os candidatos indeferidos da coliga&ccedil;&atilde;o, mas que esse &eacute; um entendimento exclusivo do ministro na Corte do TSE. &ldquo;Buscamos mostrar ao presidente que n&atilde;o haveria necessidade dessa liminar at&eacute; a aprecia&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria pelo Pleno, mas ele preferiu sair &agrave; francesa, evitando derrubar uma liminar de um colega&rdquo;, acrescentou o advogado.</div>
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