Professores da rede estadual de ensino em Picos decidem retardar início do ano letivo

Professores da rede estadual de ensino em Picos decidem retardar início do ano letivo

Giselle Dantas, presidente do Sinte Regional de Picos / J.M

<div>Em assembl&eacute;ia geral realizada &agrave;s 09 horas da manh&atilde; desta sexta-feira, 28 de janeiro, os servidores em educa&ccedil;&atilde;o lotados na Regional de Picos decidiram retardar o in&iacute;cio do ano letivo que estava previsto para o pr&oacute;ximo dia 14 de fevereiro. A decis&atilde;o foi tomada em resposta &agrave; posi&ccedil;&atilde;o intransigente do governo do estado, que teima em n&atilde;o atender as reivindica&ccedil;&otilde;es da categoria.<br /> <br /> Na pr&oacute;xima segunda-feira, 31 de janeiro, uma comiss&atilde;o representativa de servidores do munic&iacute;pio modelo vai repassar na assembl&eacute;ia geral em Teresina o resultado da assembl&eacute;ia de Picos, ouvir tamb&eacute;m o resultado de outras regionais e da pr&oacute;pria capital, para ent&atilde;o tomarem uma posi&ccedil;&atilde;o conjunta sobre o movimento<br /> <br /> Uma nova assembl&eacute;ia est&aacute; marcada para a pr&oacute;xima quarta-feira, dia 2 de fevereiro, mas, segundo a presidente do Sinte Regional de Picos Maria Giselle Martins Dantas Carvalho, a decis&atilde;o j&aacute; foi tomada pela categoria em todo o estado, que &eacute; de n&atilde;o iniciar o ano letivo na data prevista pelo governo, que &eacute; o pr&oacute;ximo dia 14 de fevereiro.</div> <div>&nbsp;</div> <div>A sindicalista lembra que no dia 24 de janeiro os representantes dos servidores foram recebidos em audi&ecirc;ncia pelo secret&aacute;rio estadual da Educa&ccedil;&atilde;o, deputado &Aacute;tila Lira (PSB), que atendeu apenas a mudan&ccedil;a de letra e de n&iacute;vel, por&eacute;m se negou a atender as demais reivindica&ccedil;&otilde;es da categoria, inclusive, o reajuste salarial.<br /> <br /> S&atilde;o v&aacute;rias as reivindica&ccedil;&otilde;es dos servidores em educa&ccedil;&atilde;o, mas a principal delas refere-se ao reajuste do piso salarial da classe, que atualmente &eacute; de R$ 1.024, mas a categoria quer um aumento para R$ 1.500,00.al&eacute;m disso eles cobram o reajuste dos t&eacute;cnicos de n&iacute;vel m&eacute;dio e superior, gratifica&ccedil;&atilde;o dos diretores, secret&aacute;rios e coordenadores das escolas, a convoca&ccedil;&atilde;o dos concursados de 2007 e 2010, e, ainda, a realiza&ccedil;&atilde;o de um novo concurso p&uacute;blico.<br /> <br /> A presidente do Sinte Regional de Picos, Giselle Dantas, diz que n&atilde;o existem motivos para que o governador Wilson Martins se negue a pagar o reajuste salarial da categoria. &ldquo;Em janeiro houve um reajuste de 13,95% no repasse do Fundo de Manuten&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica e de Valoriza&ccedil;&atilde;o dos Profissionais da Educa&ccedil;&atilde;o (Fundeb), o dobro do ano passado. Ent&atilde;o, n&atilde;o justifica o governo do estado n&atilde;o fazer o pagamento do piso salarial&rdquo;, ressaltou.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Diante do impasse, os servidores em educa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o descartam a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado, o que certamente causaria grandes preju&iacute;zos aos estudantes, principalmente aos filhos de fam&iacute;lias mais carentes, que n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es de pagar mensalidades em escolas particulares.<br /> <br /> &ldquo;N&oacute;s queremos iniciar o ano letivo, por&eacute;m, isso vai depender do governo atender as nossas reivindica&ccedil;&otilde;es&rdquo;, alertou Giselle Dantas, acrescentando, no entanto, que para obter &ecirc;xito nesse movimento a categoria ter&aacute; que se unir em torno de um mesmo objetivo, fazer uma grande mobiliza&ccedil;&atilde;o e conseguir o que &eacute; de direito dos trabalhadores em educa&ccedil;&atilde;o.</div>
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