Após 47 anos de existência, a Maternidade Dona Evangelina Rosa, na Avenida Higino Cunha, encerrou nesta sexta-feira suas atividades com relatos emocionantes de funcionários e um abraço coletivo.
Na despedida houve choro, solta de balões, cantos e um momento de fé com a oração do Pai Nosso. A mais antiga e maior maternidade do estado já realizou o nascimento de 519.730 bebês, sendo uma referência para Piauí e Maranhão.
Foto: Renato Andrade/ cidadeverde.com
O obstetra Joaquim Parente, de 79 anos, diretor de ensino e pesquisa da Maternidade, disse que o sentimento é de dever cumprido e que a unidade foi importante para a formação de profissionais de saúde além do salvamento de inúmeras vidas.
“A maternidade viveu momentos de dificuldade mas ela é como uma fênix, ressurge das cinzas e mais fortalecida. Acredito que a Maternidade escreveu uma belíssima história da obstetrícia no estado” disse Joaquim Parente que atua há 47 anos na instituição e fez o terceiro parto da unidade.
Joaquim Parente ocupou todos cargos de gestão existentes na maternidade. O médico e diretor, que ao todo já fez mais de 20 mil partos, participou do abraço coletivo e recebeu o carinho dos funcionários.
Foto: Renato Andrade/ cidadeverde.com
A diretora geral da Maternidade Evangelina Rosa, Carmen Viana, que trabalha há 33 anos na unidade, disse que os funcionários estão fazendo a despedida já que hoje conclui a transferência para o novo prédio situado na Avenida Presidente Kennedy.
“Estamos iniciando um novo ciclo com a nova maternidade que está com estrutura, equipamentos, tudo preparado para receber as parturientes e neonatais de alto risco” conta a gestora.
Segundo Carmen Viana, nesta sexta-feira continuam no prédio apenas 4 gestantes e 10 bebês que recebem cuidados médicos na UTI Neonatal. Já os novos partos estão sendo realizados na nova maternidade.
Fonte: Cidade Verde