Suspeito de matar mãe que denunciou assassinos do filho à polícia é preso no Piauí

Suspeito de matar mãe que denunciou assassinos do filho à polícia é preso no Piauí

Foto: Reprodução / PM-PI /

A Polícia Civil e a Polícia Militar prenderam nesta sexta-feira (8) um homem identificado apenas pelas iniciais I. J. S. C, suspeito de integrar uma facção criminosa na cidade de Buriti dos Lopes, que fica a 300 km de Teresina, e de ter envolvimento em diversos crimes, como tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e homicídios. Dentre os crimes contra a vida, está a suspeita de participação nas mortes de Eduardo Braga de Carvalho e da sua mãe Rosa de Sousa Braga.

De acordo com o delegado Herbster Santos, que investiga o caso, Eduardo foi morto em setembro por integrar uma facção criminosa rival ao suspeito. Já a mãe dele foi morta um mês depois por delatar à polícia os autores do crime contra o próprio filho.

"As informações que chegaram é que a mãe de Eduardo, Rosa, teria sido morta porque ela declinou quem teria sido os indivíduos que teriam matado o seu filho, já que ela foi testemunha ocular e contou tudo o que cercou e que resultou a morte do seu filho. Contou com detalhes quem seriam as pessoas envolvidas, quem seriam as pessoas que teriam mandado, quem seriam os executores, então por ela ter sido uma testemunha chave, acabou sendo morta como uma espécie de queima de arquivo", disse o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, o homicídio de Eduardo, filho de Rosa, se deu porque ele era integrante de uma facção criminosa rival e não teria aceitado que o suspeito preso nesta sexta (8) comercializasse drogas na região.

"A vítima de homicídio de nome Eduardo foi vítima dele em razão de não ter aceitado que a facção criminosa a qual esse indivíduo preso faz parte comercializasse droga para essa facção. Em decorrência disso, acabou sendo morto", relatou.

Segundo o delegado, durante a prisão, ainda foram encontrados com o suspeito drogas e uma quantia em dinheiro. A polícia já tentava capturar o suspeito há alguns meses, mas ele sempre conseguia fugir do cerco policial.

 

Fonte: Cidade Verde 

 

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