Câmara aprova reforma eleitoral com internet livre nas campanhas

Câmara aprova reforma eleitoral com internet livre nas campanhas

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<p>A C&acirc;mara dos Deputados concluiu na noite de hoje (16) a discuss&atilde;o e vota&ccedil;&atilde;o do projeto de lei que muda as regras das elei&ccedil;&otilde;es (reforma eleitoral) no pa&iacute;s. Na &uacute;ltima vota&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria no Legislativo, os deputados acataram quatro das 67 emendas aprovadas pelo Senado ao texto anteriormente aprovado pelos deputados. <br /> <br /> As quatro emendas aprovadas pelos deputados liberam o uso geral da <em>internet</em> nas campanhas eleitorais. Uma delas foi aprovada em parte, pois o relator, deputado Fl&aacute;vio Dino (PCdoB-MA) acolheu a defini&ccedil;&atilde;o do uso da <em>internet</em> aprovada pelo Senado, que explicita ser livre a manifesta&ccedil;&atilde;o do pensamento, vedado o anonimato durante a campanha eleitoral e assegurado o direito de resposta.<br /> <br /> O acordo para aprovar as emendas do Senado ao projeto foi fechado pelos l&iacute;deres partid&aacute;rios e o presidente da C&acirc;mara, deputado Michel Temer (PMDB-SP, na noite de hoje, ap&oacute;s a C&acirc;mara receber o texto aprovado pelos senadores. Apenas o l&iacute;der do PSDB, deputado Jos&eacute; Anibal (SP), se manifestou contra nesta noite com a rejei&ccedil;&atilde;o da maioria das emendas do &nbsp;Senado. Anibal disse que o texto dos senadores representava um avan&ccedil;o em rela&ccedil;&atilde;o ao texto dos deputados.<br /> <br /> Os demais l&iacute;deres partid&aacute;rios concordaram em votar hoje as emendas do Senado, sob o argumento de que se a mat&eacute;ria n&atilde;o fosse votada, dificilmente seria poss&iacute;vel apreci&aacute;-la em outra data a fim de valer para as elei&ccedil;&otilde;es do ano que vem, porque a partir de <span id="OBJ_PREFIX_DWT125"><span id="OBJ_PREFIX_DWT126">sexta</span></span>-feira (18) a pauta da C&acirc;mara ser&aacute; trancada por medidas provis&oacute;rias, impedindo as vota&ccedil;&otilde;es de outras proposi&ccedil;&otilde;es. <br /> <br /> Segundo os l&iacute;deres, o projeto tem que ser sancionado at&eacute; o inicio de <span id="OBJ_PREFIX_DWT127"><span id="OBJ_PREFIX_DWT128">outubro</span></span> para ter validade nas elei&ccedil;&otilde;es do ano que vem. Com a conclus&atilde;o da vota&ccedil;&atilde;o, o texto sobre a reforma eleitoral segue agora para o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, que pode sancion&aacute;-lo na integra ou vetar algum dispositivo.<br /> <br /> O texto altera v&aacute;rias regras do atual &nbsp;sistema eleitoral brasileiro, como a inclus&atilde;o do uso geral da <em>internet</em> nas campanhas eleitorais; a previs&atilde;o do voto impresso a partir das elei&ccedil;&otilde;es de 2014; a exig&ecirc;ncia de documento com foto, juntamente com o t&iacute;tulo de eleitor para votar nas elei&ccedil;&otilde;es de 2010; a reserva de 5 % do fundo partid&aacute;rio; e de 10 % do tempo de propaganda partid&aacute;ria para as mulheres.<br /> <br /> A reforma eleitoral aprovada pelos deputados pro&iacute;be a comercializa&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;os, como muros, para a propaganda eleitoral, permite o uso da figura do pr&eacute;-candidato em debates; facilita a realiza&ccedil;&atilde;o dos debates entre os candidatos; autoriza o uso de bandeiras em dia de elei&ccedil;&atilde;o; permite a utiliza&ccedil;&atilde;o de carros de som; e pro&iacute;be o uso de&nbsp; <em>outdoors</em> nas campanhas, entre outras medidas.</p>
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