Deputados aprovam urgência para votação de projeto do governo sobre piso da educação
Deputados atendem ao governo e aprovam pedido de urgência. / Foto: Reprodução
<div>O pedido de tramitação em regime de urgência do processo AL-301/2012, que dispõe sobre o reajuste salarial dos professores da rede estadual de ensino, foi aprovado ontem, 18, após requerimento assinado por 12 parlamentares. Na votação em plenário, o pedido teve 18 votos a favor e seis contra.</div>
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<div>O presidente da Asembleia Legislativa, Themístocles Filho (PMDB), lembrou que mesmo com a urgência o projeto ainda deve ser debatido nas comissões técnicas da Casa. A relatoria do projeto é da deputada Belê Medeiros (PSB). Com a aprovação do regime de urgência a proposta não pode sofrer emendas no plenário e deve ser posta em votação no intervalo de três sessões plenárias.</div>
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<div>O deputado Evaldo Gomes (PTC) disse que iria votar contra a proposição, advertindo o Governo de que a medida levaria à radicalização da greve dos professores, enquanto o deputado Firmino Filho (PSDB) afirmou que o Estado poderá conceder aumento para a categoria porque receberá R$ 100 milhões a mais este ano para a Educação. O deputado Cícero Magalhães (PT) declarou que a votação da urgência fará com que os professores intensifiquem a paralisação e o deputado Marden Menezes (PSDB) pediu para justificar o voto contrário ao regime de urgência.</div>
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<div>O presidente da Assembleia, deputado Themístocles Filho (PMDB), disse que os deputados aprovaram apenas a urgência, já que a matéria terá de ser discutida pelas comissões técnicas antes de ir a plenário. "Se na Comissão tem 30 lugares os professores poderão vir e ocupar os lugares para participarem das discussões, e no dia da votação em plenário os professores podem vir, ficar nas galerias, acompanhar a votação", afirmou.</div>
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<div>O líder do Governo, deputado Kleber Eulálio (PMDB), solicitou uma reunião conjunta das Comissões de Constituição e Justiça, Administração Pública e Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação a ser realizada nesta quinta-feira, 19, para discutir a matéria. O presidente da Comissão de Administração, deputado Cícero Magalhães, disse que não haveria tempo para a reunião conjunta e as comissões agora terão de se reunir separadamente.</div>
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<div><strong>Fonte: Alepi.</strong></div>