Cantata Gonzaguiana reúne multidão para celebrar 100 anos do Rei do Baião

Cantata Gonzaguiana reúne multidão para celebrar 100 anos do Rei do Baião

Cantata uniu erudito a música popular nordestina. / Foto: Divulgação

<div>O centen&aacute;rio de Luiz Gonzaga, eterno Rei do Bai&atilde;o, foi celebrado na noite de domingo (03) com um grande espet&aacute;culo no adro da Igreja de S&atilde;o Benedito: a Cantata Gonzaguiana. Uma multid&atilde;o parou para apreciar a beleza harm&ocirc;nica produzida pela jun&ccedil;&atilde;o da Orquestra Sinf&ocirc;nica de Teresina com os instrumentos que d&atilde;o vida ao forr&oacute; e bai&atilde;o (tri&acirc;ngulo, zabumba e sanfona).</div> <div>&nbsp;</div> <div>Em harmonia com o som produzido pelos instrumentos estava o humorista Jo&atilde;o Cl&aacute;udio Moreno, conhecido por imitar com perfei&ccedil;&atilde;o a voz e os trejeitos de Gonzag&atilde;o. Jo&atilde;o Cl&aacute;udio interpretou e emocionou o p&uacute;blico com grandes cl&aacute;ssicos do poeta nordestino como Asa Branca e Respeita Janu&aacute;rio. &quot;Luiz Gonzaga est&aacute; hoje entre n&oacute;s&quot;, garantiu o humorista durante o show.</div> <div>&nbsp;</div> <div>O maestro da Orquestra Sinf&ocirc;nica e organizador da Cantata, Aur&eacute;lio Melo, conseguiu unir o erudito com a m&uacute;sica popular do Nordeste: xaxado, maracatu e bai&atilde;o, produzindo um espet&aacute;culo que emocionou o p&uacute;blico, em especial quem um dia teve a oportunidade de assistir ao vivo um show de Luiz Gonzaga.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&Eacute; o caso da aposentada Z&eacute;lia da Cruz Castro Melo, 77, que durante sua juventude, quando foi estudar em Fortaleza, teve a honra de ouvir o Rei do Bai&atilde;o cantar na pra&ccedil;a Jos&eacute; de Alencar na capital cearense. &quot;Quando vi o Jo&atilde;o Cantando hoje parecia que estava ouvindo novamente o Gonzag&atilde;o. Foi um espet&aacute;culo emocionante para se guardar para sempre na mem&oacute;ria&quot;, assinalou a aposentada.</div> <div>&nbsp;</div> <div>A admira&ccedil;&atilde;o pela obra de Luiz Gonzaga &eacute; algo passa de gera&ccedil;&atilde;o a gera&ccedil;&atilde;o. A diretora hospitalar, M&aacute;rcia Loyola, conta que cresceu ouvindo as m&uacute;sicas do Rei do Bai&atilde;o. &quot;Por isso n&atilde;o poderia deixar de apreciar esse espet&aacute;culo memor&aacute;vel. Um show de grande qualidade e produzido por artistas da nossa terra, o que nos deixa mais orgulhosos. Luiz Gonzaga &eacute; sagrado para n&oacute;s nordestinos&quot;, comenta M&aacute;rcia, que durante o show estava acompanhada da irm&atilde; e do sobrinho. &quot;Esse &eacute; um espet&aacute;culo para reunir a fam&iacute;lia&quot;, enfatiza.</div> <div>&nbsp;</div> <div>A Cantata Gonzaguiana marca a abertura das festas juninas deste ano em Teresina e j&aacute; tem agendada outras datas para apresenta&ccedil;&atilde;o, inclusive em outros estados. O espet&aacute;culo deste domingo (03) foi gravado e far&aacute; parte de um especial sobre Luiz Gonzaga que ser&aacute; exibido no Globo Rep&oacute;rter. &quot;Luiz Gonzaga &eacute; um artista que ser&aacute; sempre lembrado pela qualidade da sua obra e por ter ajudado a divulgar nosso Nordeste com suas can&ccedil;&otilde;es. Por isso, todas as homenagens feitas para ele s&atilde;o merecidas&quot;, defende o prefeito de Teresina Elmano F&eacute;rrer que estava presente apreciando o evento.</div> <div>Gonzag&atilde;o</div> <div>&nbsp;</div> <p>Luiz Gonzaga, carinhosamente conhecido como Gonzag&atilde;o, &eacute; natural da cidade de Exu, no estado Pernambuco, onde nasceu numa fazenda na zona rural da Serra de Araripe. Sua m&atilde;e chamava-se Santana. Seu pai, Janu&aacute;rio, trabalhava na ro&ccedil;a, num latif&uacute;ndio, e nas horas vagas tocava acorde&atilde;o. Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a toc&aacute;-lo. Ao longo de sua carreira ele comp&ocirc;s v&aacute;rias can&ccedil;&otilde;es sendo Asa Branca, composta em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira, a mais emblem&aacute;tica e que se tornou um hino do Nordeste.</p>
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